sábado, 31 de maio de 2008

Internacional 1x1 Sport

Grande defesa do Renan Outro resultado ruim. Péssimo, arriscaria dizer.
Algumas novas invenções do treinador e que novamente não deram certo. Não há como entender o motivo de colocar o Adriano na lateral se havia uma opção da posição! Para que contrataram Ricardo Lopes, então? Mesmo que ele seja a quarta opção, se as outras 3 estão impossibilitadas de entrar em campo, coloca-se a quarta, não se inventa uma quinta!

E ainda estou tentando ver se encontro o motivo para Magrão não ter jogado. É muito estranho que uma lesão que estava quase curada já para sábado passado não tenha melhorado ainda.

Alguém precisa dizer pro Adriano que existem mais 9 companheiros de linha em campo, e que ele, quando estiver prestes a perder a bola pra 3 adversários, pode passá-la pra um deles.
Precisam fazer ele entender que não precisa e não vai decidir o jogo sozinho!

Alex desaprendeu a pontaria. A maior parte de seus chutes/escanteios acabava nas mãos do goleiro. Não que vá colocar a responsabilidade de marcar gols inteiramente nele, afinal ele tem Nilmar lá na frente, mas ele nos acostumou com chutes precisos e fortes. Além do gol, não foi isso que se viu hoje.

O estádio inteiro chiou mas eu concordei com o Abel em uma coisa: a saída do Nilmar. Não dá mais! Ele chuta quando tem que passar, passa quando tem que chutar e bate fraco ou de canela o tempo todo. E não tem mais a desculpa de estar se readaptando aos gramados. Faz um mês (se não for mais) que voltou a jogar. Ele sempre vai ser perigoso quando coloca a velocidade em ação, mas nos outros quesitos, vem devendo muito. Iarley tem bom passe, poderia ter conseguido alguma coisa dessa forma.

Renan foi o herói da noite. Não teve culpa no gol (infelizmente essa foi do Edinho, que não estava marcando o atacante do Sport e/ou do auxiliar que não marcou impedimento) e ainda fez duas defesas simplesmente maravilhosas no pênalti que impediram que o vexame se estabelecesse por completo e o Inter perdesse no Beira-Rio.

Senti falta do Guiñazu. E ele estava em campo. Acho que o Cholo desanimou um pouco de ver que a vontade e a maneira de jogo dele são consideradas violentas aqui. As virtudes maiores dele são essas, e quando ele se sente inibido de colocá-las em jogo, acaba passando despercebido.

Houve também a questão da arbitragem. Com dois gols anulados, já se fica com o pé atrás. Vendo o jogo no estádio a gente vê erros demais. Por não ter o replay e, principalmente, por já estar contra o árbitro que dá algo contra o time da gente. Precisaria ver os lances na TV para saber se foi uma arbitragem tão ruim quanto pareceu. Os gols foram anulados com certa propriedade. Apenas o segundo me pareceu duvidoso pois o jogador que marcou o gol não estava impedido. Ou o auxiliar marcava o impedimento logo no cruzamento ou não dava nada. Resolveu marcar só depois do gol por quê?
No entanto, o pênalti foi bem claramente uma simulação do jogador do Sport, que merece punição por isso. E se o Renan não defende, como ficaríamos?

Voltando à questão Nilmar/Alex: o Inter piorou depois que Nilmar voltou. Agora o time joga quase que exclusivamente para ele. Fica dando chutões para frente esperando que ele pegue. As bolas de ataque invariavelmente acabam nos pés dele. Alex, mesmo não sendo atacante, era a referência de ataque antes disso. Mesmo com Iarley em campo, quem chutava era Alex. E marcava. Agora com a "concorrência" do Nilmar, o Alex esmaeceu um pouco. Também parece que às vezes não sabe o que faz. Se tenta o chute ou passa para alguém (Nilmar, provavelmente). Há mais esse ponto a corrigir.

Ninguém duvida da capacidade de ataque do Nilmar, mas ele precisa confirmar toda essa expectativa para que os gols voltem a sair. O time que goleava no Gauchão agora tem média de um gol por partida no Brasileiro.

Dados do jogo
Internacional (1): Renan; Índio, Sidnei e Marcão; Adriano (Ji-Paraná, aos 31min/2ºt), Edinho, Andrezinho (Ricardo Lopes, aos 14min/2ºt), Ramon e Guiñazu; Alex e Nilmar (Iarley, aos 35min/2º). Técnico: Abel Braga.

Sport (1): Magrão; Durval, César (Enilton) e Igor; Luisinho Netto (Diogo), Everton (Luciano Henrique), Sandro Goiano, Fábio Gomes e Dutra; Carlinhos Bala e Leandro Machado. Técnico: Nelsinho Baptista.

Gols: Alex (I), aos 5min do primeiro tempo, Leandro Machado (S), aos 13min do primeiro tempo.

Cartões amarelos: Dutra, Luciano Henrique, Fábio Gomes, Diogo, Enilton (S); Sidnei (I). Expulsão: Sidnei (I). Público: 16.677. Renda: R$ 190.949,00. Arbitragem: Jailson Macedo Freitas, auxiliado por Alessandro de Matos e Adson Lopes Leal (trio baiano). Local: Beira-Rio.

sábado, 24 de maio de 2008

Flamengo 2x1 Internacional

Ramon Não há muito o que dizer sobre esse jogo em termos de motivos para a derrota. O Inter jogou uma boa partida no todo, com um primeiro tempo muitíssimo bom, teve chances ótimas para marcar, mas perdeu o jogo em 10 minutos de apagão no começo do segundo tempo.

Não houve jogador expulso, muitos dos problemas apresentados foram corrigidos e o que fica é a sensação de que o time mereceu um resultado melhor. O time conseguiu trocar passes, conseguiu pegar rebotes, o que indica que o posicionamento melhorou, mas ainda faltou aquele pouquinho de sorte. Para se ver, o Flamengo conseguiu tirar uma bola de dentro do gol do Inter, mas nós tivemos um lance parecido e não tinha ninguém pra tirar a bola. Logicamente, não vamos colocar a culpa da derrota na falta de sorte, mas tê-la ajudaria a pelo menos empatar essa partida.

Sidnei confirmou as boas atuações, Ramon voltou muito bem da hepatite e até Jonas conseguiu superar as espectativas e fazer uma boa partida. Por outro lado, se viu um Alex bastante apagado no segundo tempo e um Fernandão quase que ausente o jogo todo. Fernandão vem oscilando bastante, e com a ausência de Magrão é até normal que não precebamos tanto a sua presença pois vai estar mais no meio do campo, fazendo um trabalho menos "glamouroso", mas Alex simplesmente decaiu muito das semifinais do Gauchão pra cá. Não que esteja jogando mal, mas não está sendo o mesmo de antes. Talvez porque agora os adversários são melhores e portanto conseguem "neutralizá-lo" melhor?

Apesar de termos mais uma derrota na bagagem, acredito que estamos encontrando o caminho certo. O negócio agora é tentar melhorar o desempenho longe do Beira-Rio e não deixar escapar nenhum ponto dentro de casa. Isso já começa pelo próximo jogo, sábado que vem, contra o Sport, de triste lembrança.

Dados do jogo
Flamengo (2): Bruno; Léo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jailton (Jônatas), Cristian, Toró e Marcinho (Renato Augusto); Souza (Obina) e Diego Tardelli.
Técnico: Caio Júnior.

Internacional (1): Renan; Índio, Sidnei e Marcão (Gil, 28min30seg2ºt); Jonas, Danny Morais (Adriano, 32min30seg2ºt), Ji-Paraná (Andrezinho, 14min2ºt), Alex e Ramon; Nilmar e Fernandão.
Técnico: Abel Braga.

Gols: Nilmar (I), aos 33min do primeiro tempo, Marcinho (F), aos 5min do segundo tempo, Souza (F), aos 10min do segundo tempo. Cartões amarelos: Juan, Fábio Luciano, Jônatas (F), Marcão, Jonas (I). Renda: R$ 426.566,00. Público: 27.031. Arbitragem: Evandro Roman (PR), auxiliado por Roberto Braatz e José Amilton Pontarolo (PR). Local: Maracanã, no Rio de Janeiro.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Guiñazu no FIFA.com


O site da maior entidade do futebol no mundo fez uma pequena reportagem sobre três argentinos que jogam no Brasil, um deles sendo, logicamente, Guiñazu.
O texto, disponível em inglês e espanhol comenta como ele, Herrera, do Corinthians, e Conca, do Fluminense, conseguiram, apesar da nacionalidade, conquistar as torcidas brasileiras.
Portanto, o apreço que os Colorados têm pelo cholo loco está bem documentado.

(...)
Seguindo um caminho semelhante ao de Herrera está Guiñazu, de ótimas atuações pelo Libertad, do Paraguai, contra o Internacional nas semifinais da Libertadores de 2006, que lhe renderam a mudança para o time de Porto Alegre. Desde o começo, o meio-campista sabia que teria que mostrar toda a sua determinação e talento para conquistar o seu lugar. "Não é de surpreender que os brasileiros sempre pensem bastante antes de trazerem alguém de fora. Olhe a quantidade de ótimos jogadores nascidos aqui" disse ele para o FIFA.com.
"Encarei como um desafio. Sendo argentino, sabia que seria mais difícil de conquistar a torcida. Mas, por outro lado, há também o fato de que nós sempre damos tudo de nós em campo e isso é algo com que os torcedores se identificam. Mas nunca pensei que seria tão querido e estou muito orgulhoso de ter o respeito deles". E como uma marca do apreço por suas demonstrações de gana, Guiñazu conquistou da torcida Colorada o apelido de El Perro Loco.
De saída, Guiñazu vai para uma entrevista com uma estação de rádio. O repórter diz ao argentino que recentemente entrevistara Paulo Roberto Falcão, o melhor jogador da história do clube e considerado um autoridade quando o assunto é o Internacional, e perguntara à lenda quem seria o escolhido por ele para ser o seu sucessor com a camisa 5. "Nós já o temos. É o Guiñazu" respondeu Falcão, sem pensar duas vezes.
Ao ouvir a história, o herdeiro sorri, feliz em saber que ele e seus conterrâneos continuam a ganhar os corações e as mentes dos fanáticos locais.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Bem, amigos! e arbitragem

Abel no Bem, amigos! Abel Braga participou nesta segunda-feira do programa Bem, amigos! do Sportv e dentre vários assuntos tratados no programa, dois se destacaram.
O primeiro diz respeito ao time ideal para ele, que seria Renan; Wellington Monteiro, Índio, Sorondo e Marcão; Edinho, Magrão, Guiñazu e Alex; Fernandão e Nilmar. Um time que, pelo menos esse ano, ainda não conseguiu fazer uma única partida junto. E que ainda levará um bom tempo para fazê-lo, se conseguir, já que Wellington Monteiro volta só em julho e Sorondo está novamente lesionado, devendo voltar somente um pouco antes disso.

O outro assunto que permeou a conversa (e que também foi destacado por Fernandão em entrevista após o treino desta quarta-feira) foi a arbitragem brasileira. Aliás, Elano, jogador do Manchester City, da Inglaterra, que era o outro convidado da noite, disse que o penâlti que Orozco teria feito em Valdívia nunca seria marcado por um árbitro inglês.
Não podemos colocar a culpa das derrotas nos árbitros, mas há de se convir que existem discrepâncias seríssimas entre as atuações dos árbitros nos jogos promovidos pela CBF e que há a marcação de um número excessivo de faltas.
Jogadores como Guiñazu, e outros estrangeiros, têm dificuldades em se adaptar ao estilo truncado dos jogos daqui, onde qualquer coisinha é falta. Isso, além de prejudicar o desempenho desses jogadores, prejudica muito o andamento do jogo, que não tem continuidade pois pára a todo o momento.
Não entendo porque, se no mundo inteiro se pratica uma arbitragem mais solta, que deixa o jogo rolar, aqui ainda se apite qualquer contatinho entre os jogadores.
Pode-se ver o exemplo disso na final da Champions League, disputada na tarde dessa quarta. O juiz apitou um jogo dificílimo e, sem parar o jogo o tempo inteiro dando faltas bestas, conseguiu manter o controle da partida a maior parte do tempo. E também se pode ver, pelos comentários de arbitragem da Record, que os árbitros brasileiros, além de mal instruídos, são cabeça-dura, pois ela estava vendo que o jogo estava rolando, apesar das pseudo-faltas não estarem sendo marcadas, e ainda assim dizia que o árbitro estava indo mal por aplicar poucos cartões e não ter expulsado alguém ainda.
Quando se vê um jogo de Libertadores, vê-se algo interessante, que tem evolução, a bola cruza o campo uma, duas, três vezes sem parar e troca de posse sem problema algum pois os árbitros não marcam qualquer coisa. Não dá pra entender o porquê daqui ser diferente.

domingo, 18 de maio de 2008

Palmeiras 2x1 Internacional

Índio fez um gol, quase fez outros dois e ainda defendeu Mais uma derrota. Pelo menos temos "a favor" o fato de que o time jogou até bem e não simplesmente se entregou. Ouso dizer que, se o Edinho não tivesse sido expulso, poderíamos muito bem ter ganho.

Novamente houve uma série de infortúnios que parecem que só ocorrem com o Inter. A bola nunca sobrava pra alguém nosso, a expulsão que não tem explicação, (o Edinho não tinha nada que fazer aquilo!), e a nova lesão de Sorondo, que realmente não vinha muito bem na partida, mas como saber o que aconteceria se ele não se machucasse? Pelo menos não seria Orozco a fazer o penâlti, outra fatalidade da partida. Não cheguei à conclusão alguma sobre o lance, portanto não digo se o árbitro acertou ou errou.

Faz algumas partidas que Alex, Fernandão e, principalmente, Guiñazu não conseguem mostrar o que sabem. Isso me parece ser devido à falta de Magrão. Estão sobrecarregados com o dever de marcar e não conseguem atacar.
Guina, inclusive, tem ficado violento demais. Já é um jogador cuja característica inclui uma quantidade razoável de faltas, então, tendo que trabalhar mais, acaba fazendo ainda mais faltas, e aí resulta no que se viu.

O Internacional tem um problema que é ter um grupo bom mas que tem jogadores com características diversas. Sai um e o que entra pode ter características semelhantes, mas sua forma de jogar muda o time, e isso acarreta em perdas. Vide-se, novamente, o caso de Magrão. Várias alternativas foram testadas e quase nenhuma deu certo. O jogo de hoje pode não ser demonstrativo disso, pois foi atípico devido à expulsão, mas viu-se que quase não houve ligação entre a defesa e o ataque.

Magrão voltando, Fernandão fica livre pra jogar mais na frente, mais perto de Nilmar, permitindo que o atacante possa produzir mais. Isolado lá na frente, ele tem poucas chances de fazer alguma coisa.

Sobre as expulsões: a do Edinho não se tem muito o que dizer. É algo quase que esperado, previsto que ele tome cartão amarelo. A expulsão é conseqüência. Dessa vez, o segundo cartão foi direto o vermelho. Pra dizer a verdade, não vi tanta violência assim naquele lance. Merecia cartão amarelo, até, o que resultaria no mesmo, mas e se não fosse assim? Era o Edinho contra O Valdívia, duvido que isso não tenha pesado na hora da escolha do cartão.
Quanto à do Guiñazu, confesso que já tinha trocado a TV pelo rádio, portanto não vi a jogada que resultou na expulsão.
Só sei que o Edinho é caso perdido. Ele estando em campo, a chance do Inter terminar com um a menos é de 50%. O caso do Guina é um pouco diferente. Ele se contendo um pouco já está bom. E nos próximos jogos, depois da suspensão automática, terá que se conter mais ainda pois já tem a fama de violento, por isso toda vez que ele chegar junto o adversário vai se aproveitar disso e a arbitragem muito provavelmente vai marcar alguma coisa, também já ciente de que ele tem muita vontade.

Antes de terminar, não posso deixar de mencionar a atuação de Índio. Não foi perfeito porque errou alguns passes, mas chegou perto. Foi ele quem fez o gol, quase fez mais outros dois e ainda foi bastante bem no que realmente entra em campo pra fazer: defender. Foi o melhor do Inter.

O importante é que essa fase ruim (pequena, eu espero) seja apagada pelos torcedores, que continuarão a apoiar o time, mas não seja esquecida pelos que estão lá dentro. Há muito o que se arrumar, o que se melhorar. Sabemos que, com um pouco de trabalho, há solução para os problemas.


Tabela da 2ª rodada

Dados do jogo
Palmeiras (2): Marcos; Granja (Wendell), David, Henrique e Leandro; Pierre, Martinez, Léo Lima (Lenny) e Valdivia; Alex Mineiro e Denílson (Sandro Silva). Técnico: Wanderley Luxemburgo.

Internacional (1): Renan; Índio, Sorondo (Orozco, 44min1ºt) e Marcão; Jonas, Edinho, Danny Morais, Alex e Guiñazu; Nilmar (Ricardo Lopes, 39min2ºt) e Fernandão (Adriano, 28min2ºt). Técnico: Abel Braga.

Gols: Denílson (P), aos 29min40seg do primeiro tempo, Índio (I), aos 47min do primeiro tempo, Alex Mineiro (P), aos 15min do segundo tempo. Cartões amarelos: Guiñazu, Edinho, Fernandão, Orozco, Índio (I), Denílson, Henrique, Pierre (P). Expulsões: Edinho e Guiñazu (I).

Público: 10.116. Renda: R$ 377.412,00. Arbitragem: Marcelo de Lima Henrique (RJ/Fifa), auxiliado por Milton Santos (RN/Fifa) e Marrubson Freitas (DF). Local: Estádio Parque Antarctica, em São Paulo.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Sport 3x1 Internacional

Infelizmente, não vai ser esse ano que ganharemos a Copa do Brasil novamente.
Foi uma noite em que quase tudo deu errado para o Inter: a zaga desfalcada, um gol logo no começo, atuações pífias de Guiñazu, Alex e Fernandão, os três dos quais se espera muito, a contusão de Sidnei, que era o único que estava muito bem...

Não querendo desmerecer o Sport, mas o Inter perdeu mais para si mesmo do que para o adversário. Fez um primeiro tempo até aceitável, mas o segundo foi sofrível. Tomou sufoco mesmo com um homem a mais! E não conseguiu atacar.

Abel não foi o grande culpado na desclassificação, mas têm uma parcela de responsabilidade. Jonas estava mal e não foi substituído (e ainda acabou expulso). E o maior de todos os erros foi não ter levado Sorondo para Recife.
Há, sim, o problema da quantidade de estrangeiros, mas a zaga precisava de mais experiência e de alguém que fosse ganhar as jogadas pelo alto. Apesar da altura, nem Sidnei nem Titi conseguem se dar bem em bolas altas.

É muito frustrante ver um time que pode render muito, mas muito mais do que isso, jogando feio, desorganizado, atabalhoado.

Agora resta o Brasileiro para tentar a tão sonhada vaga na Libertadores do ano que vem. E o time precisa superar a derrota logo, erguer a cabeça e começar a jogar o que sabe. De nada adianta termos ótimos jogadores e um ótimo grupo se, quando exigidos um pouco mais, eles não vão dar resposta.

Dados do jogo
Sport (3): Magrão; Luizinho Neto (Diogo), Igor, Durval e Dutra; Fábio Gomes, Sandro Goiano, Luciano Henrique e Carlinhos Bala; Enilton (Roger) e Leandro Machado (Cássio). Técnico: Nelsinho Batista.

Internacional (1): Clemer; Sidnei (Pessanha, 21min30seg2ºt), Orozco e Titi (Derlei, 12min2ºt); Bustos, Danny Morais (Iarley, 35min2ºt), Jonas, Alex e Guiñazu; Fernandão e Nilmar. Técnico: Abel Braga.

Gols: Leandro Machado (S), aos 3min do segundo tempo, Sidnei (I), aos 29min30seg do primeiro tempo, Roger (S), aos 16min30seg do segundo tempo, Durval (S), aos 33min30seg do segundo tempo. Cartões amarelos: Guiñazu, Danny Morais, Jonas, Bustos (I) , Enílton, Durval, Dutra, Roger, Fábio Gomes (S). Expulsões: Luciano Henrique (S). Jonas (I). Público: 31.555. Arbitragem: Héber Roberto Lopes (PR), auxiliado por Roberto Braatz (PR) e Cleriston Clay Barreto Rios (SE). Local: Ilha do Retiro, no Recife.

domingo, 11 de maio de 2008

Internacional 1x0 Vasco da Gama

Sorondo voltou e foi muito bem Mesmo com um time bem diferente daquele que vem jogando como titular, o Inter conseguiu vencer mais uma e acabou com mais um "tabu": venceu a primeira partida do Campeonato Brasileiro em 10 anos.

O time considerado reserva não teve uma atuação de luxo, mas fez o suficiente para marcar logo no primeiro minuto de jogo com Sidnei e então segurar o Vasco. O zagueiro não só marcou o gol como foi um dos destaques, com uma atuação segura.

As atrações da tarde eram as voltas de Renan e Sorondo. O goleiro mostrou estar totalmente recuperado e repetiu o desempenho que vinha tendo antes da doença. Já Sorondo superou as expectativas e foi o melhor em campo. Não perdeu uma bola, parou tudo o que veio em sua direção e, se não me engano, não cometeu uma única falta. Com certeza os dois logo estarão no time titular.

No entanto, alguns jogadores como Ricardo Lopes, Ji-Paraná e até Iarley não foram bem. Em compensação, os meninos da base do Inter, Derley, Pessanha e Válter, que entrou no segundo tempo, mostraram que têm condições de integrar o time principal.

Foi uma vitória suada mas que garantiu os 3 primeiros pontos da equipe no campeonato.

Quarta-feira teremos a definição da vaga nas semifinais da Copa do Brasil. O time titular volta e tem que mostrar o mesmo interesse que o reserva mostrou contra o Vasco.




Internacional 1x0 Vasco da Gama
Renan; Pessanha (Marcão, aos 17min/2º), Sidnei e Sorondo; Jonas, Derley, Ji-Paraná, Andrezinho (Ricardo Lopes, intervalo) e Titi; Adriano e Iarley (Walter, 28min/2º).
Técnico: Abel Braga.
Tiago; Eduardo Luís (Villanueva), Jorge Luis e Rodrigo Antônio; Wagner Diniz, Jonilson, Leandro Bomfim, Morais (Alex Teixeira) e Madson (Pablo); Leandro Amaral e Alan Kardec.
Técnico: Antônio Lopes.
Gol: Sidnei (I), a 1min45seg do primeiro tempo.
Cartão amarelo: Jonilson, Morais, Jorge Luís (V), Ji-Paraná, Pessanha, Titi, Derley, Adriano (I).
Arbitragem: Sálvio Spínola Fagundes Filho, auxiliado por Nilson de Souza Monção e Evandro Luís Silveira (trio de SP).
Público: 25.744. Renda: R$ 303.302,00. Local: Beira-Rio.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Internacional 1x0 Sport

Não foi uma boa atuação mas o que importa é o resultado, que significa vantagem para o segundo jogo.
Alex mais uma vez foi o salvador da pátria colorada e fez o gol tão necessário.
A opção de Andrezinho para a vaga de Magrão provou não ser a melhor solução para o problema. O jogador não foi bem e perdia quase todas as bolas para o seu marcador. A entrada de Gil em seu lugar no segundo tempo melhorou bastante o time.
Nilmar não conseguiu marcar novamente. Perdeu muitos gols e, no segundo tempo, deu lugar a Iarley, dessa vez com mais propriedade de quando foi substituído em Caxias.
Houve muitos erros de passes que ocasionavam perdas de bolas importantes. No entanto a zaga se comportou razoavelmente bem, com Orozco melhorando bastante em suas atuações. Pecaram apenas algumas faltas bobas, que levaram perigo à área colorada.
O saldo negativo da vitória é a zaga desmantelada para o jogo de volta. Índio e Marcão não jogarão em Recife. Índio pelo segundo cartão amarelo e Marcão também o seria, não fosse sua expulsão quase no final da partida. Abel já teria a possibilidade de escalar Sorondo para essa partida, mas, nesse caso, há o problema da quantidade de estrangeiros em campo. Espera-se, então, para saber se sai Bustos para a entrada de Sorondo ou se o Inter vai de Sidnei e Titi.
A grande vantagem é poder até perder, se o Inter marcar e a diferença for de apenas um gol. Como o time geralmente faz gol, é uma vantagem e tanto.

O foco continuará na Copa do Brasil, mesmo o Brasileirão começando nesse domingo, com o confronto com o Vasco, no Beira-Rio. Imagina-se que alguns jogadores serão poupados nessa partida.
Ganhar a Copa do Brasil deve ser a prioridade no momento, mas não se deve esquecer que o Campeonato Brasileiro é a maior competição do Brasil e é um título que não ganhamos (no papel, pelo menos) há quase 30 anos. Seria importante não começar mal na competição.

Dados do jogo
Internacional (1): Clemer; Índio, Orozco e Marcão; Bustos, Danny Morais, Andrezinho (Gil, intervalo), Alex (Jonas, 41min2ºt) e Guiñazu; Nilmar (Iarley, 29min30seg2ºt) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.

Sport (0): Magrão; Luizinho Neto, Igor, Durval e Dutra; Daniel Paulista, Sandro Goiano (Júnior Maranhão), César e Romerito; Carlinhos Bala (Cássio) e Enilton. Técnico: Nelsinho Batista.

Gol: Alex (I), aos 8min do segundo tempo. Cartões amarelos: Índio, Marcão, Guiñazu (I), Daniel Paulista, Sandro Goiano, César, Romerito, Luizinho Neto (S). Expulsão: Marcão (I). Renda: R$ 310.475,00. Público: 41.766 (37.491 pagantes). Arbitragem: Paulo César Oliveira (Fifa-SP), auxiliado por Roberto Braatz (PR) e Emerson Augusto de Carvalho (SP). Local: Beira-Rio.

Seleção, Sport e Suspensão

Índio, Alex e Guiñazu A Seleção do Campeonato Gaúcho foi divulgada nessa segunda-feira e os prêmios entregues em noite de gala no Teatro São Pedro. Tudo muito bonito não fosse o fato da seleção ser uma escolha altamente política e nada técnica.
Como explicar a presença de apenas três jogadores do campeão? E também três do eliminado nas quartas-de-final?
Léo é o único jogador dos da azenha que até merece a menção, mas Roger e Perea é simplesmente descabido. O primeiro foi eleito pelo nome; o segundo, sabe-se lá o porquê.
E nisso, Magrão, que merecia muito mais do que qualquer um desses dois, ficou de fora da seleção dos melhores do campeonato.
No entanto, os três jogadores colorados que foram escolhidos, foram com muita propriedade: o zagueiro Índio, o volante Guiñazu e o meia Alex. Alex ainda levou o prêmio de melhor jogador da competição e dividiu o de goleador com Mendes, do Juventude.

Voltando a Magrão, o jogador ficará de fora da partida contra o Sport, pela Copa do Brasil, devido à lesão ocorrida na final do Gauchão. Deve ficar de fora por 20 dias.
Seu substituto é uma incognita. Com a entrada de Andrezinho o time perderia em marcação mas ganharia mais uma alternativa de ataque, o que é importante quando se quer ganhar, e bem. Já com a entrada de Jonas, a equipe ganha na marcação, o que também é importante quando não tomar gols é uma das prioridades. Vê-se que Abel tem uma escolha importantíssima a fazer.

E Magrão é a pauta involuntária do dia. O lance que gerou muita controvérsia no jogo contra o Paraná e que passou despercebido pelo árbitro, mas não pelas câmeras de TV, lhe rendeu uma suspensão de 2 jogos. Como ele já estaria naturalmente fora pela lesão, saiu ganhando.
Sidnei pegou um jogo de suspensão pela expulsão no mesmo jogo. Cumpre, então, suspensão automática contra o Sport. Outro que não é perda grande pois é reserva.

domingo, 4 de maio de 2008

Internacional 8x1 Juventude

O time campeão

CAMPEÃO!


Eu ainda não vi o jogo. O ciclone real, que praticamente devastou a cidade, me deixou sem energia elétrica por mais de 50 horas. Mas, ah, o destino... quem sabe o que teria ocorrido caso eu estivesse em frente a TV e não colada ao rádio?

Fernandão mostrou porque é o capitão do Inter Logicamente, não posso comentar nada da partida. Nem os gols pude ver direito. Até agora só vi uma vez.
Mas posso comentar o sentimento de ter passado a semana ouvindo os dirigentes do adversário reclamarem disso, daquilo, da torcida deles agradecendo Fernandão pelo erro no primeiro jogo e cantando o nome dele quando o sistema de som do Beira-Rio o anunciou. Aí que entra o Ciclone Fernandão. Pisem nos calos dele e verão... É disso que a gente precisa, de um Fernandão irritado, que aparenta estar acima de tudo e de todos mas no fundo está querendo calar esse tudo e esse todos. E ele fez isso. Duvido que depois de seu terceiro gol os juventudinos ainda lembrassem que ele errou no primeiro jogo. Já não deviam nem lembrar mais como chegar no ônibus pra ir pra casa.

Teve gol de Alex, empatando na artilharia; teve gol de Nilmar, desencantando; teve gol de Danny Morais, mostrando que temos mais um menino do Beira-Rio que vai arrasar no futuro; teve gol do Índio, tanto a favor quanto contra; teve até gol do Clemer, quem diria, cobrando pênalti e encerrando a supergoleada. Poderia citar todos os outros jogadores, pois todos merecem menção pela garra e vontade. Até aqueles que não entraram em campo ou nem se fardaram para o jogo. Esse grupo, tão unido, é que leva o Inter para a frente.

Todos os gols que não saíram nas 3 derrotas para o time de Caxias foram empilhados em um único jogo. E mesmo sem ter visto o jogo, pelo escore, dá pra saber que o time jogou muito bem. Ninguém que joga mal faz 8 gols. Aliás, 9, já que o gol do Juventude também foi do Inter, contra. Até isso o Inter teve que fazer por eles.

A vitória significa o título gaúcho, a 38° vez que o Inter é o campeão dessas terras, mas ficará marcada na história por todos os detalhes que fazem dela algo digno de lembrança.

Vitórias épicas, goleadas históricas, títulos... Os jogadores do Inter que se cuidem, estão nos acostumando muito, muito mal.

Campeão Gaúcho 2008




Internacional 8x1 Juventude
Clemer; Índio, Orozco e Marcão; Bustos (Jonas, 15min2ºt), Danny Morais, Magrão, Alex (Andrezinho, 23min30seg2ºt) e Guiñazu; Fernandão (Iarley, 33min25seg2ºt) e Nilmar.
Técnico: Abel Braga.
Michel Alves; Elvis (Leandro Cruz), Laerte, Nunes e Márcio Goiano (Zezinho); Juan Perez, Hércules (Maicon), Hélder e Lauro; Ivo e Mendes.
Técnico: Zetti.
Gols: Danny Morais (I), aos 25min30seg do primeiro tempo, Fernandão (I), aos 29min do primeiro tempo, Fernandão (I), aos 31min do primeiro tempo, Alex (I), aos 37min20seg do primeiro tempo, Fernandão (I), aos 4min35seg do segundo tempo, Nilmar (I), aos 9min do segundo tempo, Índio (J, contra), aos 12min30seg do segundo tempo, Índio (I), aos 32min do segundo tempo, Clemer (I), aos 45min30seg do segundo tempo.
Cartões amarelos: Danny Morais, Orozco (I), Juan Perez, Nunes, Elvis, Mendes (J).
Arbitragem: Carlos Simon, auxiliado por Altemir Hausmann e José Carlos Oliveira.
Renda: R$ 526.650,00. Público: 42.866 (38.210 pagantes). Local: Beira-Rio.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Nota oficial

ESCLARECIMENTO SOBRE VENDA DE INGRESSOS

Em consideração a brava torcida do Inter e da opinião pública em geral, diante da repercussão assumida pela não-disponibilidade de ingressos para o jogo final do Campeonato Gaúcho de 2008, o Clube faz alguns esclarecimentos:

1. É nosso entendimento que os nossos torcedores sempre foram indispensáveis para a conquista dos nossos maiores triunfos. Dentro das nossas reais possibilidades sempre buscamos formas de facilitar o acesso ao estádio Beira-Rio;

2. Apesar disso, nos deparamos com o fato de que nosso estádio possuí limitação física, em especial quando, paralelamente, colhemos com sucesso o desejado crescimento do nosso quadro social;

3. A modalidade de Sócio Campeão do Mundo, oferecida aos nossos torcedores, garante a aquisição prévia e privilegiada de ingresso para as partidas de futebol, com preço acessível (50% do valor do ingresso), com mensalidade de R$ 20,00;

4. Alcançamos a marca de mais de 60.000 sócios, apenas comparável aos maiores clubes do mundo;

Diante disso, sem qualquer desprezo aos nossos torcedores, não possuímos condições concretas de disponibilizar ingressos para a grande final do próximo domingo. Eles se esgotam no direito dos sócios de aquisição antecipada.

Nunca é demasiado repetir que a grandeza do nosso Inter será ainda maior com a garantia de um sólido quadro social.

Pedimos, pois, a compreensão de todos. A frustração colhida por parte de nossos torcedores não recolhe causa em qualquer ação restritiva do Sport Club Internacional.

Domingo é dia de cobrir o Estado de vermelho, de levar nossas bandeiras às ruas, de torcer em todos os locais. Contamos contigo fiel torcedor.

Assessoria de Comunicação do Sport Club Internacional

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Quartas e Domingo

Contrariando as expectativas de boa parte da crítica esportiva e também dos torcedores, o classificado para enfrentar o Inter nas quartas-de-final da Copa do Brasil é o Sport, de Recife, que venceu o Palmeiras por 4x1, na Ilha do Retiro, depois do empate sem gols em São Paulo.
Não se pode dizer que isso facilitou ou dificultou a vida do Inter. Cada adversário oferece problemas diferentes para serem superados. Obviamente que o Palmeiras, pelo elenco qualificado e o treinador considerado um dos melhores do país, representava um risco teórico maior. Mas o time de Pernambuco demonstrou que tem sua força e merece respeito.
A primeira partida será no dia 07/05, próxima quarta-feira, no estádio Beira-Rio. A partida de volta, no Recife, será na quarta seguinte, dia 14/05.

Já o jogo da decisão do gauchão promete. Guiñazu está definitivamente de volta, o que é um alívio imenso para os torcedores. Com certeza não sou a única que se sente órfã de Guina quando ele não pode jogar. Já Alex parece que está começando a querer jogar também, mas ainda é dúvida.
O meio deve ter a volta de Jonas e não Danny Morais, que foi muito bem em Caxias.
Foi até mencionado na imprensa que Sorondo pudesse estar presente na final, mas ele deve voltar mesmo na estréia no Brasileiro, contra o Vasco, no domingo seguinte ao da final.
Já a torcida com certeza tomará todos os espaços do estádio para essa final. A briga foi grande por um ingresso e, devido a isso, já estão todos esgotados os designados à torcida colorada.

Os torcedores não-sócios sentiram-se prejudicados pela política do clube de reservar os lugares para os sócios. No entanto, não se pode condenar a direção por privilegiá-los. São esses que, indo ou não aos jogos, contribuem mensalmente com os cofres do clube e merecem ter essa vantagem. E falo isso também tendo ficado sem ingresso, justamente por ainda não ser sócia.
O erro do Internacional é, a essa altura, já com 65.000 sócios, ainda não ter maneiras de os sócios da modalidade antiga, que não pagam ingresso, manifestarem seu desejo ou não de irem aos jogos, permitindo, assim, que seus ingressos sejam comercializados.
Quando chegar aos 100.000 sonhados pelos dirigentes, a coisa vai ser bem pior. E brasileiro não tem mentalidade de europeu, que se contenta em pagar pra ajudar o clube e ir em apenas alguns jogos designados. Aqui, quem paga vai querer alguma coisa em troca. O Inter vai ter que achar alguma coisa para dar para a metade de seus sócios, que não poderão entrar no estádio em todos os jogos.
Mas com certeza esse quadro social seria de extrema valia para as finanças do clube e também uma garantia de que o estádio teria sempre um bom público.