quinta-feira, 1 de maio de 2008

Quartas e Domingo

Contrariando as expectativas de boa parte da crítica esportiva e também dos torcedores, o classificado para enfrentar o Inter nas quartas-de-final da Copa do Brasil é o Sport, de Recife, que venceu o Palmeiras por 4x1, na Ilha do Retiro, depois do empate sem gols em São Paulo.
Não se pode dizer que isso facilitou ou dificultou a vida do Inter. Cada adversário oferece problemas diferentes para serem superados. Obviamente que o Palmeiras, pelo elenco qualificado e o treinador considerado um dos melhores do país, representava um risco teórico maior. Mas o time de Pernambuco demonstrou que tem sua força e merece respeito.
A primeira partida será no dia 07/05, próxima quarta-feira, no estádio Beira-Rio. A partida de volta, no Recife, será na quarta seguinte, dia 14/05.

Já o jogo da decisão do gauchão promete. Guiñazu está definitivamente de volta, o que é um alívio imenso para os torcedores. Com certeza não sou a única que se sente órfã de Guina quando ele não pode jogar. Já Alex parece que está começando a querer jogar também, mas ainda é dúvida.
O meio deve ter a volta de Jonas e não Danny Morais, que foi muito bem em Caxias.
Foi até mencionado na imprensa que Sorondo pudesse estar presente na final, mas ele deve voltar mesmo na estréia no Brasileiro, contra o Vasco, no domingo seguinte ao da final.
Já a torcida com certeza tomará todos os espaços do estádio para essa final. A briga foi grande por um ingresso e, devido a isso, já estão todos esgotados os designados à torcida colorada.

Os torcedores não-sócios sentiram-se prejudicados pela política do clube de reservar os lugares para os sócios. No entanto, não se pode condenar a direção por privilegiá-los. São esses que, indo ou não aos jogos, contribuem mensalmente com os cofres do clube e merecem ter essa vantagem. E falo isso também tendo ficado sem ingresso, justamente por ainda não ser sócia.
O erro do Internacional é, a essa altura, já com 65.000 sócios, ainda não ter maneiras de os sócios da modalidade antiga, que não pagam ingresso, manifestarem seu desejo ou não de irem aos jogos, permitindo, assim, que seus ingressos sejam comercializados.
Quando chegar aos 100.000 sonhados pelos dirigentes, a coisa vai ser bem pior. E brasileiro não tem mentalidade de europeu, que se contenta em pagar pra ajudar o clube e ir em apenas alguns jogos designados. Aqui, quem paga vai querer alguma coisa em troca. O Inter vai ter que achar alguma coisa para dar para a metade de seus sócios, que não poderão entrar no estádio em todos os jogos.
Mas com certeza esse quadro social seria de extrema valia para as finanças do clube e também uma garantia de que o estádio teria sempre um bom público.

0 comentários: