quinta-feira, 22 de maio de 2008

Bem, amigos! e arbitragem

Abel no Bem, amigos! Abel Braga participou nesta segunda-feira do programa Bem, amigos! do Sportv e dentre vários assuntos tratados no programa, dois se destacaram.
O primeiro diz respeito ao time ideal para ele, que seria Renan; Wellington Monteiro, Índio, Sorondo e Marcão; Edinho, Magrão, Guiñazu e Alex; Fernandão e Nilmar. Um time que, pelo menos esse ano, ainda não conseguiu fazer uma única partida junto. E que ainda levará um bom tempo para fazê-lo, se conseguir, já que Wellington Monteiro volta só em julho e Sorondo está novamente lesionado, devendo voltar somente um pouco antes disso.

O outro assunto que permeou a conversa (e que também foi destacado por Fernandão em entrevista após o treino desta quarta-feira) foi a arbitragem brasileira. Aliás, Elano, jogador do Manchester City, da Inglaterra, que era o outro convidado da noite, disse que o penâlti que Orozco teria feito em Valdívia nunca seria marcado por um árbitro inglês.
Não podemos colocar a culpa das derrotas nos árbitros, mas há de se convir que existem discrepâncias seríssimas entre as atuações dos árbitros nos jogos promovidos pela CBF e que há a marcação de um número excessivo de faltas.
Jogadores como Guiñazu, e outros estrangeiros, têm dificuldades em se adaptar ao estilo truncado dos jogos daqui, onde qualquer coisinha é falta. Isso, além de prejudicar o desempenho desses jogadores, prejudica muito o andamento do jogo, que não tem continuidade pois pára a todo o momento.
Não entendo porque, se no mundo inteiro se pratica uma arbitragem mais solta, que deixa o jogo rolar, aqui ainda se apite qualquer contatinho entre os jogadores.
Pode-se ver o exemplo disso na final da Champions League, disputada na tarde dessa quarta. O juiz apitou um jogo dificílimo e, sem parar o jogo o tempo inteiro dando faltas bestas, conseguiu manter o controle da partida a maior parte do tempo. E também se pode ver, pelos comentários de arbitragem da Record, que os árbitros brasileiros, além de mal instruídos, são cabeça-dura, pois ela estava vendo que o jogo estava rolando, apesar das pseudo-faltas não estarem sendo marcadas, e ainda assim dizia que o árbitro estava indo mal por aplicar poucos cartões e não ter expulsado alguém ainda.
Quando se vê um jogo de Libertadores, vê-se algo interessante, que tem evolução, a bola cruza o campo uma, duas, três vezes sem parar e troca de posse sem problema algum pois os árbitros não marcam qualquer coisa. Não dá pra entender o porquê daqui ser diferente.

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