domingo, 13 de julho de 2008

Atlético-PR 1x1 Internacional

Índio comemora o gol que garantiu o empate Uma atuação ruim mas que trouxe um resultado não tanto. Somar ponto fora de casa é sempre importante.

O Inter não ter jogado bem passa pela ausência de Guiñazu, mostrando que se ele for embora mesmo, vamos ter problemas grandes para resolver. Em seu lugar entrou Maycon, que não conseguiu fazer a ligação entre o meio e o ataque como faz o argentino. Talvez esse meio-campo tenha dado menos certo porque Magrão não está numa fase boa. No jogo contra o Coritiba, Maycon esteve em campo no lugar dele, Magrão, e a atuação do time foi bem superior a de hoje.
Assim, o ataque produziu quase nada hoje. Fora alguns chutes de Alex, bem defendidos pelo goleiro adversário, não houve perigo para a defesa do Atlético.

Outro problema foram os inúmeros erros de passe e a bobeira generalizada em alguns lances simples. Parece que o time fica com medo de jogar quando está fora do Beira-Rio! É difícil entender o que se passa, já que houveram mudanças (várias e grandes) e, ainda assim, a atitude jogando fora é a mesma: "primeiro vamos nos preocupar em não perder, se ganharmos é lucro". Onde já se viu isso? O motivador Evandro Motta não tinha voltado a freqüentar o vestiário do Inter? Tá precisando trabalhar esse aspecto.

De qualquer forma, a defesa se portou bem com a ausência de Sorondo. O fato novo dessa vez era a entrada de Danny, e não de Orozco, e viu-se que o guri dá muito mais conta do recado que o colombiano. Mais uma vez não tomamos gol de bola rolando, já estamos no 4° jogo assim.

O pênalti foi indiscutível: não aconteceu nada além do jogador do Atlético ter pisado na bola. Ninguém mais além do árbitro viu falta no lance! Na cobrança, Renan acertou o canto e foi bem nela, mas não alcançou o chute certeiro do adversário.
Poderíamos ter voltado para Porto Alegre com 3 pontos, não fosse isso, mas temos que admitir que o time não fez muito para merecer ganhar mesmo.

O mais importante foi não ter perdido fora de novo. Estamos sem perder já faz 4 jogos e isso dá mais ânimo para continuar lutando pelo menos pela vaga na Libertadores, se o título parece improvável.

Agora, há comentários sobre as deficiências de Marcão e Ricardo Lopes, e discordo muito quando se diz que eles não jogam bem porque não chegam no ataque. Isso precisa ser analisado vendo-se o que pede o treinador. Se não lhes pedem que façam isso, eles só estão cumprindo com o que lhes é pedido.
Lógico, os dois não são craques e dão bobeira em alguns lances, mas, no geral, cumprem com a função.
Acho que o Tite, nessa formação atual, dá prioridade para o meio criar jogadas do que realmente ter apoio vindo das laterais, tanto que, se fosse para ser assim, Ângelo estaria jogando, não Ricardo Lopes. Vamos ter uma visão real de como Tite pensa o time quando Bolívar puder jogar.

E perdi a paciência com o Nilmar. Só volto a falar dele quando começar a fazer o que é pago pra fazer: gols.




Atlético-PR 1x1 Internacional
Galatto; Rodolpho, Chico e Antônio Carlos; Douglas Maia (Willian), Alan Bahia, Valencia, Júlio dos Santos e Márcio Azevedo; Joãozinho (Renan (Pedro Oldoni)) e Ferreira.
Técnico: Roberto Fernandes.
Renan; Ricardo Lopes, Índio, Danny Morais e Marcão; Edinho, Magrão (Andrezinho), Maycon (Ramon) e Alex; Taison (Adriano) e Nilmar.
Técnico: Tite.
Gols: Alan Bahia (A), aos 13min do segundo tempo, Índio (I), aos 37min do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ricardo Lopes, Nilmar, Adriano, Alex (I), Chico, Antônio Carlos, Ferreira, Rodolpho (A).
Arbitragem: Giulliano Bozzano (DF), auxiliado por Ednilson Corona (SP) e Alcides Zawaski Pazetto (SC).
Público: 19.563. Renda: R$ 315.225,00. Local: Arena da Baixada, Curitiba.

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