quinta-feira, 31 de julho de 2008

D'Alessandro

Apresentado hoje:



Nome: Andrés Nicolás D'Alessandro
Nascimento: 15/04/1981 (Buenos Aires/Argentina)
Altura: 1m74cm
Peso: 68 quilos
Posição: meio-campista
Clubes: River Plate (1998-2003), Wolfsburg (2003-2006), Portsmouth (2006), Real Zaragoza (2006-2007) e San Lorenzo (2008).

Que fim levou Gamarra?

(ex-zagueiro do Corinthians, Internacional, Flamengo, Palmeiras, Inter de Milão, Benfica, AEK, Cerro Porteño, Olímpia e Atlético de Madri)

Zagueiro clássico, de grande poder de antecipação e leal, Carlos Alberto Gamarra Pavón, o Gamarra, nasceu em Ypacaraí, Paraguai, em 17 de fevereiro de 1971. Começou a carreira no Cerro Porteño, em 1991. Passou depois por Independiente, da Argentina, Inter de Porto Alegre, Corinthians, Benfica, Atlético de Madrid, AEK Atenas, Inter de Milão, Palmeiras, Ethnikos Piraeus, da Grécia, e Olímpia, onde encerrou a carreira em 2007. Defendeu a seleção paraguaia em 110 jogos com 12 gols marcados. Optou por seguir trabalhando no futebol após parar com a bola. Em 2008, trabalhava como gerente do Rubio Nu, equipe pequena de Assunção.

Gamarra é muito conhecido do torcedor brasileiro. O primeiro time do país que defendeu foi o Internacional, onde foi campeão gaúcho em 1997. Sua passagem pelo colorado foi tão marcante que até hoje se declara torcedor do clube do Beira Rio.

No Corinthians, o ex-zagueiro brilhou. Conquistou o Campeonato Brasileiro de 1998 e o Paulista de 1999. Inclusive, está incluído por muitos fiéis na seleção corintiana de todos os tempos. Já a camisa do Flamengo vestiu sem muito brilho. Em duas temporadas, teve tempo apenas de levantar a taça da Copa dos Campeões. Quase no final da carreira passou pelo Palmeiras, em 2005, mas não chegou a fazer história.

Segundo o Almanaque do Corinthians, de Celso Unzelte, fez 80 jogos pelo clube com 38 vitórias, 20 empates, 22 derrotas e sete gols marcados. O Almanaque do Flamengo, de Clóvis Martins e Roberto Assaf, informa que jogou no Mengão 30 jogos com 15 vitórias, quatro empates, 11 derrotas e apenas um gol marcado.


Inesquecível para Gamarra foi a Copa do Mundo de 1998, na França. O Paraguai foi eliminado do torneio pela seleção da casa mas o ex-jogador chamou a atenção do mundo ao permanecer a competição inteira sem cometer nenhuma falta.

Por Marcelo Rozenberg
Coluna do site de Milton Neves.

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Meu primeiro ídolo no Inter, quem me fez admirar a posição de zagueiro.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Internacional 0x1 Santos

O que falar desse resultado? Como pode perder no Beira-Rio, sendo que o nosso estádio é o único lugar onde o Inter ganha! Se não ganhar aqui, vai ganhar onde, então?
Dá um desânimo pra falar qualquer coisa sobre essa partida, onde o Inter conseguiu o feito de perder pra mais um da zona de rebaixamento e de, de novo, ter uma produção muito aquém da esperada.
Foi mais uma atuação apagada, sem ambição...
Há poréns: as ausências de Alex e Nilmar foram muito sentidas e, realmente, sem eles o negócio não evoluiu. Não dá pra culpar os guris que entraram na fogueira. Não era o melhor momento para fazer Guto e Walter entrarem no time, ainda mais os dois de uma vez.
Além disso, o gol do Santos saiu de um lance de azar de Danny Morais, que perdeu a bola e o atacante adversário só teve o trabalho de passar por Clemer. Perdemos com esse gol, mas se não houve produção ofensiva, não poderia-se querer ganhar, também. No máximo teríamos empatado se não fosse esse infortúnio.
Também tivemos um pênalti a nosso favor não marcado, mas não vou nem comentar isso porque não foi o que determinou a derrota.
Só piora saber que Alex certamente não estará em campo na próxima partida, e que Nilmar tem poucas chances.
Num dia que foi bonito fora de campo, com apresentação de Daniel Carvalho e chegada de D'Alessandro, o time, dentro de campo, que é o mais importante, não correspondeu e nos deixou cada vez mais longe de atingirmos nossos objetivos.




Internacional 0x1 Santos
Clemer; Ângelo, Índio, Danny Morais e Marcão (Ramon); Edinho, Guiñazu, Andrezinho e Taison; Guto (Adriano) e Walter (Talles Cunha).
Técnico: Tite.
Douglas; Quiñones (Weslei), Domingos, Fabiano Eller e Michael (Adriano); Marcelo, Dionísio, Molina (Adoniran) e Kleber; Maicon Leite e Kléber Pereira.
Técnico: Cuca.
Gol: Maicon Leite (S), aos 20min do segundo tempo.
Cartões amarelos: Dionísio, Quiñonez (S), Danny Morais, Edinho (I).
Público: 22.228 (19.952 pagantes) / Renda: R$ 260.490,00.
Arbitragem: Djalma Beltrami (RJ), auxiliado por Wagner Santos (RJ) e Cleriston Rios (SE). Local: Beira-Rio.

Daniel Carvalho

(Re)Apresentado hoje:



Nome: Daniel da Silva Carvalho
Nascimento: 1/3/1983 (Pelotas-RS)
Altura: 1m78cm
Peso: 80Kg
Posição: meia-atacante
Clubes: Inter (até 2004), CSKA (2004-2008)

terça-feira, 29 de julho de 2008

Um já deu, falta o outro

Daniel Carvalho está de volta! Até o fim do ano, pelo menos. Ótima notícia para os ouvidos Colorados. Chega no fim da noite desta terça-feira.
Agora ainda falta D'Alessandro. Pelos últimos capítulos da novela, haveria um impasse: o clube espanhol estaria disposto a cancelar o acerto caso o Inter não aceitasse vender Nilmar. O atacante até disse estar disposto a ir para a segunda divisão espanhola, caso o Inter receba proposta irrecusável. Mas outras notícias, vindas do eterno presidente Fernando Carvalho, dão conta de que o Zaragoza já teria redigido o contrato e que esse estaria em mãos da diretoria Colorada ainda nessa terça. Com sorte, esses serão os últimos capítulos desse drama.

Se para ter D'Alessandro, Nilmar precisa ir, eu abro mão do atacante. Fico agradecida pelos gols que fez, alguns deles selando vitórias, mas se for pensar que ele ganhou essas partidas, vou ter que colocar a culpa de pelo menos dois resultados ruins nele, pois perdeu gols preciosos contra Náutico e Ipatinga. Além disso, acabaria com a síndrome do "dá chutão na direção do Nilmar" que acomete os outros jogadores na hora do desespero. Vão ter que aprender a se virar.
Pois é, eu nunca me incluí dentre os fãs do Nilmar. Não nego que é um bom jogador, mas não me inspira confiança.

domingo, 27 de julho de 2008

Personalidade de D'Alessandro conquista dirigentes do Inter

"Ele é temperamental mesmo. Mas é um baita profissional", diz Fernando Carvalho
Diogo Olivier | diogo.olivier@zerohora.com

Pode-se dizer que a mais reluzente contratação do futebol gaúcho dos últimos tempos não é apenas um argentino. Andrés D'Alessandro, 27 anos, é a própria encarnação da alma argentina. Se fosse protagonista de filme, a trilha sonora seria um tango arrebatado. El Cabezón é temperamental, emotivo, sem esquivas. "Um hombre frontal", como dizem os hermanos sobre o meia contratado pelo Inter junto ao San Lorenzo.

Também pelo temperamento quente, e não apenas pela canhota engenhosa, D'Alessandro foi comparado a Maradona quando ergueu a taça de campeão mundial sub-20 em 2001. Tudo bem que, na Argentina, todo meia jovem driblador de perna esquerda é logo associado a Maradona, figura mítica capaz de rivalizar com Evita Perón, a Mafalda dos quadrinhos de Quino, Carlos Gardel ou Che Guevara. É algo que transcende o futebol. E isso aconteceu com D'Alessandro.

Alguns episódios na carreira mostram sua personalidade forte. Herdou a braçadeira de Leonardo Astrada, que fracassou no Grêmio, mas no Monumental de Nuñez é semideus, espécie de Dunga da Seleção Brasileira de 1994. Sucedê-lo aos 22 anos é prova inequívoca de que o Inter não contratou um sujeito sem opinião.

— Foi este gênio que lhe trouxe problemas no Zaragoza, onde brigou com o técnico e até com o Pablo Aimar, seu amigo — diz Diego Santonovich, repórter que cobre o dia-a-dia do San Lorenzo para o Diário Ole.

— Ele pareceu mais maduro neste retorno à Argentina, mas sabe provocar — comenta o jornalista.

O episódio mais notório foi o desentendimento com Victor Fernández, técnico do Zaragoza, em 2006. Irritado com o trabalho realizado apenas com os titulares, à certa altura D'Alessandro caminhou em direção ao treinador. Queria saber quando todos treinariam juntos. Foi expulso na hora. Até hoje, D'Alessandro culpa Fernández por sua passagem obscura pela Espanha.

— Para o chuveiro — teria dito o técnico durante a discussão.

— Se você quiser a gente pode conversar aqui mesmo — respondeu D'Alessandro.

Na semana anterior, quase brigara com o amigo Pablo Aimar. A TV espanhola mostrou. Diego Milito, também argentino, o segurou e evitou o pior.

— Ah, ele é temperamental mesmo. Mas é um baita profissional. Só aceitou se reunir conosco no fim da tarde da última segunda-feira depois de treinar abaixo de chuva no San Lorenzo — conta o assessor da presidência Fernando Carvalho.

— Me serve este lado temperamental dele — completa o ex-presidente.


Em zerohora.com > esportes e na edição impressa de ZH de domingo, 27/07/2008.

sábado, 26 de julho de 2008

Ipatinga 1x0 Internacional

É impossível de entender, por isso não tem como explicar o que ocorreu na noite de hoje.

Já deu o que tinha que dar esse negócio de resultado ruim fora de casa. Tem que entrar pra ganhar! Tite errou feio pela primeira vez, com alterações sem sentido e um posicionamento equivocado, trazendo o Ipatinga pra cima do Inter. Respeitou demais o último colocado do campeonato! Queimou uma alteração trocando seis por meia dúzia, tirando Edinho e colocando Maicon, que não fez diferença alguma, e colocou mais um atacante só depois de tomar o gol. Além disso, treinamento de finalização, agora! Pra todo mundo! É incrível como perdem gols praticamente feitos!

Ninguém esteve bem, as bolas dessa vez nem chegaram em Nilmar, Alex esteve completamente desaparecido no pouco tempo em que esteve em campo antes de sair lesionado, Ângelo provou que é homem para 3-5-2, ou, pelo menos, um 4-4-2 com uma defesa mais segura, porque não tem qualquer qualidade defensiva... Nossa maior virtude, desde que Tite assumiu o posto de treinador, vinha sendo a defesa, mas hoje, diante do fraco Ipatinga, a defesa foi vazada. Como a mudança de um homem pode fazer tanta diferença? Danny não foi mal, e até onde ouvi, Orozco também não, mas pelo jeito ele não passa confiança alguma para os companheiros.

Eu tenho problemas de me apegar muito aos jogadores se eles demonstram que gostam de jogar no Inter. Magrão fez isso e por isso ganhou meu respeito. Mas já estou começando a achar que talvez ele mereça um banco. O time piora quando ele está em campo. O mesmo com Marcão, apesar de hoje eu ter defendido sua entrada na zaga. Acho que Tite até pensou em fazer essa mudança no decorrer do jogo, pois chamou Ramon do aquecimento, mas desistiu sabe-se lá porquê.

É inconcebível para o torcedor, e inexplicável pra quem quer que seja, ver o mesmo time que jogou um partidão contra o São Paulo se mixar pro Ipatinga. Não dá pra se deixar levar por elogios e prognósticos favoráveis num campeonato desses. Clemer disse pra "meter a cara" antes do jogo contra o São Paulo. Tem que fazer isso em todos os jogos, contra São Paulo ou Ipatinga. Não adianta fazer discurso de respeito ao adversário antes do jogo e na hora entrar frouxo e desorganizado como se não fosse precisar muito pra ganhar.

Mas quem conhece um pouco da história do Inter sabe que não é de hoje a sina de perder pros últimos colocados. O Inter tem o grande defeito de não saber jogar contra times menores! Perde com facilidade pra Juventude, Paraná, São Caetano... E como todos esses estão na Série B desse ano, elegeu o Ipatinga como o seu algoz.

Só há uma pequena ressalva a fazer em meio a esse quase vexame: não dá pra simplesmente jogar a toalha agora, até porque, mesmo que esses pontos possam fazer falta lá na frente, nada está terminado ou perdido ainda. Ninguém disparou na liderança e a zona da Libertadores está logo ali.
Esses tropeços são um atraso, mas os outros estão tendo seus próprios tropeços também, e isso, se não é desculpa pra ficar no mediano, pelo menos significa que os outros não estão se distanciando muito.

Não há como negar que já dávamos como certos 9 pontos após a partida contra o Santos, na próxima quarta-feira. Agora podemos chegar somente a 6. E precisa ser 6 mesmo, pois qualquer resultado que não vitória contra o time de Cuca será considerado desastre. Mais do que nunca é imprescindível ganhar.




Ipatinga 1x0 Internacional
Fred; Leandro Salino, Thiago Vieira, Léo Oliveira e Beto; Xaves, Augusto Recife, Léo Silva (Luís Fernando, Sandro) e Rodriguinho; Adeílson e Marinho (Henrique).
Técnico: Ricardo Drubscky.
Clemer; Ângelo, Orozco, Danny Morais e Marcão; Edinho (Maicon), Magrão (Guto), Guiñazu e Alex (Andrezinho); Taison e Nilmar.
Técnico: Tite.
Gol: Beto (I), aos 32min do segundo tempo.
Cartões amarelos: Taison (I), Leandro Salino (I).
Arbitragem: Sérgio da Silva Carvalho, auxiliado por Enio Ferreira de Carvalho e Renato Miguel Vieira (trio do Distrito Federal).
Local: Estádio Ipatingão, Ipatinga-MG.


Resenha no internacional.com.br.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Ainda não

Aparentemente, os dirigentes do Zaragoza não sabem usar um aparelho de fax, ou o dito cujo está vindo de navio, pois ainda não chegou aos dirigentes Colorados o documento que sela a transferência de D'Alessandro. Portanto, ainda há, mesmo que pequena, a chance do negócio não dar certo. Seria a decepção do ano, mas, pelo menos, sabemos que a direção fez tudo o que pôde e que, também, nunca chegou a anunciar o jogador.

Por outro lado, há especulações de que essa demora possa ser devida a uma "extensão" das negociações, que agora envolveriam a ida de Alex e a vinda de Ricardo Oliveira.

Fica, Guiñazu! Guiñazu, por sua vez, disse que o pedido para ficar, feito pelos 42.000 Colorados presentes no Beira-Rio no jogo contra o São Paulo, foi a coisa mais emocionante de sua vida. Talvez esteja aí a razão que o faça ficar.
Lógico, se a nova proposta for mesmo irrecusável, dessa vez para a direção, será difícil mantê-lo, mas, como Vitório Píffero mesmo disse, tomara que essa proposta não venha nunca!

Entre Alex e Guiñazu, prefiro que Guiña fique, apesar de não querer que nenhum dos dois saia, realmente. Porém, sei que é difícil manter os dois, não só na parte financeira, sendo que o clube precisa repôr algum dinheiro de tantas contratações que vem fazendo, mas também porque vai faltar lugar pra tanta gente boa no time titular.

Sobre o time para o jogo contra o Ipatinga, talvez Taison não possa jogar. Será uma pena, pois esse seria um bom jogo para ele.
E para a vaga de Índio, gostaria muito de poder falar com Tite e dizer: "por favor, o Orozco não! A gente precisa ganhar pelo menos essa fora!". Nada contra a pessoa Orozco, mas o jogador Orozco já deu provas de que não é confiável. No último jogo em que atuou, ele perdeu o jogo, não o Inter, já que os dois gols do Vitória foram tomados em erros seus. Mas, pelo que foi dito, Tite já confirmou a sua presença em campo, assim como a de Ângelo na vaga de Ricardo Lopes, lesionado.
Será que ninguém chegou a comentar a possibilidade do Marcão entrar na zaga? Tite gosta tanto de dar oportunidades para jogadores da posição... quer chance melhor do que essa? Bota o Ramon, um lateral, na lateral, e traz o Marcão, um zagueiro, de volta pra zaga! Ele vem atuando mal na lateral mesmo, e sabemos que como zagueiro ele se dá bem melhor.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Gustavo Nery e Ricardo

Apresentados hoje:

Gustavo Nery
Nome: Gustavo Nery de Sá da Silva
Nascimento: Nova Friburgo-RJ (22/07/1977)
Altura: 1m82cm
Peso: 81,5Kg
Clubes: Santos (95-97), Coritiba (97), Santos (98-99), Guarani (2000), São Paulo (2000-2004), Werder Bremen (2004-2005), Corinthians (2005-2007), (Real Zaragoza (2007), Corinthians (2007) e Fluminense (2008).


Ricardo
Nome: Ricardo Teixeira Vieira
Nascimento: 04/04/1984 (Caxias do Sul)
Altura: 1m92cm
Peso: 85kg
Clubes: Caxias (2006/2007) e Vasco da Gama (2008)

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Internacional 2x0 São Paulo

Nilmar trabalhou hoje Ótimas vitória e atuações, que, se mantidas, nos colocam, definitivamente, entre os postulantes ao título.

Tite ousou diferente do que imaginei, sem colocar Walter ao lado de Nilmar. Ao invés de colocar Maycon, um volante, no lugar de Magrão, promoveu a entrada de Andrezinho, um meia, o que deu uma ofensividade muito maior para o Inter, permitindo uma maior liberdade a Taison, que voltou a ter desempenho semelhante ao das suas duas melhores partidas no campeonato, o greNAL e contra o Coritiba.

A partida já começou atípica, com Ricardo Lopes sentindo uma lesão na coxa já aos 2 minutos e sendo substituído por Ângelo. Não saberemos se o esquema original pensado por Tite daria frutos ou não.
Nos primeiros movimentos do jogo, parecia que estávamos indo para um jogo sofrido. O São Paulo parecia que ia dar sufoco, mas depois de uns 10 minutos, o Inter começou a se soltar e a produzir jogadas perigosas. No entanto, apesar do maior volume ofensivo, foi o São Paulo que marcou primeiro, porém teve seu gol, legítimo, anulado pelo auxiliar.
Na primeira etapa o Inter ainda teve uma cabeçada de Nilmar muito bem defendida por Rogério Ceni, mas esse nada pode fazer quando o mesmo Nilmar aproveitou a bola que se ofereceu para ele depois de um chute de Ângelo, que resvalou em dois jogadores são-paulinos antes de chegar ao atacante Colorado.

A segunda etapa foi, realmente, mais difícil. Apesar de parelho, o volume maior era do São Paulo, que deu pressão, mas sem objetividade e o perigo real para o Inter foi pouco. E, aos 17 minutos, num contra-ataque orquestrado por Alex, Andrezinho passou na hora exata e Nilmar botou pra dentro, marcando o segundo gol do Inter e o seu também.
Depois disso a partida ficou um pouco mais truncada, com jogadas um pouco mais violentas e com ataques constantes do adversário, que, felizmente, esbarravam numa defesa extremamente eficiente.

Os destaques individuas foram vários. Começando por Índio, que ganhou todas as bolas na defesa, passando por Ramon, que ajudou a defesa, apoiou bastante e deve permanecer no time, e Guiñazu, que está de volta no melhor estilo "perro loco", correndo e desarmando muito, chegando a Andrezinho e Taison, que se movimentaram muito e roubaram muitas bolas da defesa adversária, e, finalmente, Nilmar, que não perdeu gols como um louco dessa vez e acertou o pé.
Aliás, espero que Nilmar tenha finalmente se reencontrado e que essa ótima atuação seja só mais uma de várias dele. Por via das dúvidas, vou continuar reclamando dele. Vem dando certo...

O público no Beira-Rio foi estupendo: quase 42.000 torcedores assistiram a vitória do Inter, apoiando o time o tempo todo e, ainda, pedindo a Guiñazu que escolha ficar no Inter.

Já estamos em sexto lugar, subindo um degrau a cada rodada e nos consolidando como postulantes ao título. Com o aproveitamento da campanha sob o comando de Tite, já seríamos líderes! O que mostra que o início do campeonato foi, realmente, muito ruim. A reposição desses pontos perdidos passa, invariavelmente, por Minas Gerais, onde o Inter entra em campo no sábado, para enfrentar o Ipatinga, com a obrigação de trazer a primeira vitória fora na bagagem.
Para esse jogo não teremos Índio, suspenso pelo 3º amarelo, mas como Marcão cumpriu suspensão nessa partida, poderia voltar na zaga, com Ramon mantendo-se na lateral.

E, como se não bastasse, entre amanhã e sexta, teremos a chegada de D'Alessandro, agora, definitivamente, jogador do Internacional.




Internacional 2x0 São Paulo
Clemer; Ricardo Lopes (Ângelo), Índio, Danny Morais e Ramon; Edinho, Guiñazu, Andrezinho e Taison (Walter); Nilmar e Alex.
Técnico: Tite.
Rogério Ceni; Juninho, André Dias e Zé Luis; Jancarlos (Jean Raphael), Joilson, Richarlyson, Hugo (Sérgio Motta) e Jorge Wagner; Éder Luis (Aloísio) e Dagoberto.
Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Nilmar (2, I), aos 35min do primeiro tempo e aos 17min do segundo tempo.
Cartões amarelos: Joílson (SP), Ramon, Guiñazu, Ângelo, Índio (I).
Público: 41.674 (37.463 pagantes) / Renda: R$ 570.026,00.
Arbitragem: Heber Roberto Lopes, auxiliado por Gilson Coutinho e Ivan Bohn (trio paranaense). Local: Beira-Rio, Porto Alegre.

terça-feira, 22 de julho de 2008

A síndrome do "nada está certo"

O cara nem foi apresentado ainda e já tem gente dizendo que não vai dar certo (e são Colorados!), que o Inter não tem condições de ter D'Alessandro no time porque o resto do grupo não está a altura. Estão reduzindo os outros jogadores a nada! Pior: parece que eles não merecem um bom jogador pra ser seu companheiro.
Já cansei de ouvir os torcedores falando mal de todos eles. Acho que só escapam Alex e Guiñazu, mas como eu não conheço tanta gente assim...
Eu não entendo os torcedores, realmente. Se a direção traz meia dúzia de jogadores medianos, reclamam que não pensam grande, que se ficarem sempre nessa pequinês, é a isso que o Inter vai se resumir. Então fazem uma contratação estrondosa e tem gente que reclama que é muito dinheiro num jogador só e que o grupo não vai deixar ele produzir tudo o que pode. O que querem, afinal?!
Eu sei que D'Alessandro não vai fazer milagres e também sei que pode nem dar certo, mas por que não curtir o momento? Estamos trazendo um grande jogador pra levantar a moral para o Centenário! Futebol não é só tática e arrumar isso e aquilo, também é o sonho, é enaltecer idéias boas. Enfim, futebol não deveria ser só seriedade, deveria ter lugar pra mais paixão. Talvez trouxesse mais riscos, mas também mais felicidade pra vida dos torcedores. Quando foi, nos últimos anos, que vimos os Colorados se organizando para receber um jogador no aeroporto ou o marketing planejando uma apresentação diferenciada?
E ainda podemos ter Daniel Carvalho! Será que vão implicar que o grupo não merece ele também?
Deixem de ser mesquinhos e de quererem ser os primeiros a dizer: "viu, eu avisei que não ia dar certo" e curtam as boas contratações.

domingo, 20 de julho de 2008

Náutico 1x1 Internacional

Walter começou jogando pela primeira vez Jogo que era pra ser de 3 pontos, acabou sendo só de 1, mas que não pode ser desprezado.

O Inter jogou um primeiro tempo muito bom, quase não deu espaços para o Náutico criar alguma coisa e atacou muito. O problema continua sendo a finalização. Só Nilmar perdeu 4 gols. Quatro. Dois deles eram gols feitos, praticamente, e ele conseguiu errar.

O segundo tempo mostrou um Náutico mais interessado e melhor, por isso o jogo ficou mais difícil, mas nem assim o Inter deixou de ser perigoso.

O gol do adversário saiu de um penâlti, mas uma vez inexistente. Sexto jogo sem tomar gol de bola rolando. A defesa está, definitivamente, arrumada. Precisa continuar assim.

Na frente, tínhamos Walter iniciando uma partida pela primeira vez. Não fez um jogo espetacular, mas deu trabalho pra defesa do Náutico. Taison vem sumindo um pouco por que os adversários descobriram o guri e agora a marcação é forte em cima dele.
No segundo tempo, mas um guri da base entrou: Guto substituiu Taison e foi muito bem, além de ter sido fundamental no gol do Inter.

Nilmar, apesar de ter feito o gol, ainda vou me abster de comentar. A minha irritação com ele chegou ao ápice no primeiro tempo. E não me importa que eu esteja indo contra a maré, ele não foi o melhor em campo! Como um atacante que perde tanto gol pode ser o melhor em campo? Melhor foi o Guiñazu, que fez o trabalho dele quase que com perfeição, desarmando os adversários.

Ângelo não iniciou a partida mas estreou no decorrer dela. Não fez muito, mas não dá pra julgar muito por 15 minutos jogados, quase todos sob a pressão de estar perdendo e fora de casa.

Lamentavelmente, a arbitragem foi destaque de novo, com erros colossais. Apesar de muitos nem levarem em consideração o lance em que Marcão levou cartão, aquilo me parece pênalti, sim! Se não foi, também não era lance pra dar cartão pois não houve simulação. Mas o que esperar de um árbitro que até Vanderlei Luxemburgo disse estar lhe paquerando? Depois disso, ainda houve um suposto pênalti em que o próprio Marcão coloca a mão na bola dentro da área. Talvez tenha sido, tudo indica que sim, mas o ângulo das câmeras de TV são bem desfavoráveis e isso não ajuda em nada. O auxiliar tem uma visão bem melhor do lance e nada marcou.
No segundo tempo temos mais lambança. O pênalti inexistente de Taison foi vergonhoso. Talvez o árbitro tenha ido para o vestiário, visto os lances da partida, decidido que Marcão realmente tinha colocado a mão na bola de propósito e então queria se retificar? É a única coisa que me vem a cabeça pra explicar o que aconteceu.
Depois disso há o gol do Inter, um tanto irregular. Admito, Nilmar estava impedido, mas se formos levar a regra ao pé-da-letra, ele nem tirou vantagem da sua posição, pois teve de correr para alcançar a bola. Essas leis do futebol, se fossem levadas para os tribunais, seriam facilmente burladas pelos advogados...

A obsessão com a primeira vitória fora de casa vai fazer essa parecer algo mítico, daqui a pouco. Se continuar empatando fora e vencendo em casa, pra mim já está ótimo! Agora, não dá pra marcar bobeira e empatar no Beira-Rio, como fez com o Sport. Talvez esse seja o resultado que o Inter vai ter que buscar compensar fora.

Próximo jogo é de 6 pontos, contra o São Paulo, no Beira-Rio. É jogo pra lotar o estádio, tanto pelo campeonato em si quanto pela história recente dos confrontos entre os dois clubes.
E para esse jogo contaremos com as voltas de Alex, Edinho e Ricardo Lopes. Os desfalques dessa vez serão Marcão e Magrão, suspensos pelo 3º cartão amarelo, e Renan, que vai para a seleção olímpica e, se essa for até o fim da competição, volta só daqui um mês, portanto Clemer volta a ser nosso goleiro titular.
Mais uma vez não teremos nosso meio-campo ideal para o jogo. Não sou especialista, mas gostaria muito de ver Alex de volta pro meio e Walter mantido lá na frente. Talvez Tite ache isso meio temerário pra enfrentar um time como o São Paulo, mas não podemos nos acovardar, ainda mais dentro de casa.




Náutico 1x1 Internacional
Eduardo; Negretti, Wagner Silva e Everaldo; Radamés, Ticão, Alceu, Paulo Santos e Piauí (Luizão); Gilmar e Felipe (Anderson).
Técnico: Pintado.
Renan; Jonas (Ângelo), Índio, Danny Morais e Marcão; Maycon (Guto), Magrão, Guiñazu e Taison (Andrezinho); Nilmar e Walter.
Técnico: Tite.
Gols: Radamés (N), aos 15min do segundo tempo, Nilmar (I), aos 41min do segundo tempo. Cartões amarelos: Marcão, Magrão, Guto (I), Piauí, Vagner Silva (N). Renda: R$ 168.254,00. Público: 15.431. Arbitragem: Rodrigo Martins Cintra (SP), auxiliado por Alessandro de Matos (BA) e Renison Freire (SE). Local: Aflitos, Recife-PE.

sábado, 19 de julho de 2008

Ainda não acredito

O presidente Vitório Píffero confirmou o acerto com D'Alessandro mas eu só acredito vendo. É algo grande demais pra ir atrás só da palavra.
É uma contratação de magnitude desconhecida por aqui e é também de alto risco, digamos. A soma empregada na sua aquisição é astronômica, levando-se em consideração o mercado brasileiro. Os times daqui vendem seus jogadores por esses preços (até menos, as vezes), não os compram!
Para a sua chegada, seria bom se a direção organizasse alguma coisa. O aeroporto vai lotar, isso é fato, mas seria bom ter uma apresentação para a torcida, realmente, não aquelas coletivas de imprensa que mantêm os torcedores de fora. Entendo que todo esse distanciamento é culpa nossa mesmo, que as vezes passamos dos limites na admiração, mas uma chegada dessas merece distinção.
Lógico, o cara vai ter que comprovar toda a expectativa jogando muita bola, não vai viver só de nome.
O ponto chato dessa chegada estrondosa será a saída certa de Taison do time. O guri vem bem, merecia mais chances. Isso, lógico, se não se confirmar os boatos de que Alex estaria deixando o Beira-Rio.

Agora a direção vira a atenção para um centroavante. Não vejo bem o porquê. Walter já deu indícios de que pode ser o cara ao lado do Nilmar no ataque. A não ser, é claro, que a direção esteja planejando repatriar Rafael Sóbis, como se mencionou hoje. Trazer o guri de volta seria ótimo, pela sua qualidade indiscutível e também pra terminar com essa papagaiada dos apijamados. Se ele voltar pra Porto Alegre, será pro Beira-Rio!

Agora sobre o jogo de amanhã, há três opções para a escalação do treino: Tite está despistando, está tendo crises de Abel ou sabe algo que eu não sei, pois escalou Jonas na lateral, na vaga aberta por Ricardo Lopes. O que Ângelo tem de errado que nem na marra ele consegue a vaga? Sabemos que ele é muito bom na bola parada, portanto, se estamos também sem Alex, porque não aproveitar? Ele faria o trabalho de Ricardo Lopes e ainda cobraria as faltas que Alex não vai poder cobrar.
Por outro lado, a outra substituição foi muito boa: Walter trabalhou no lugar de Alex. Com isso, temos um cenário pronto para especulações. Tite imagina que Ângelo é muito ofensivo, por isso colocaria Jonas, que ajudaria mais a defesa, para poder colocar Walter? Ou estaria ele fazendo testes para o plano B, caso o A não esteja dando certo?
Apesar de não achar o Ricardo Lopes assim tão, tão ruim como dizem, queria ver o Ângelo jogar, só pra ter uma idéia.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Pouco simancol?

O herói do primeiro jogo da final da Libertadores 2006 Até quando os da azenha vão insistir em querer o Rafael Sóbis? Essa obsessão chega a ser patética!
Que ele não queira dizer um 'não' definitivo e na cara a gente entende, pois é um profissional e talvez ficasse um pouco chato fazer algo assim, mas que a direção apijamada não se frague é que não dá pra compreender.
Além das cifras envolvidas num negócio desse porte estarem completamente fora da realidade deles, o cara é super identificado com o Inter! Ele fez volta olímpica no Beira-Rio carregando a bandeira do clube, depois de ganhar a Libertadores, e, acima de tudo, se declarou Colorado! O que mais os bananas precisam pra compreender que muito dificilmente ele vai jogar isso fora? Ainda por cima, pra ter retorno nenhum ou quase nenhum? Nem dinheiro ele vai ganhar com isso, muito menos títulos. No Inter ele ganhou títulos. Aliás, ele praticamente ganhou título para o Inter, ao fazer aqueles dois gols no Morumbi.
Por favor, apijamados, deixem o guri em paz!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Internacional 1x0 Atlético-MG

Walter entrou no segundo tempoResultado magrinho, mas o que vale é os 3 pontos, ganhar uma posição na tabela e encurtar a distância do grupo da Libertadores.

Os 20 primeiros minutos foram ótimos e, ali, o Inter poderia ter matado o jogo, mas a sina de marcar só um gol está de volta. Como agora a defesa está funcionando, isso não compromete muito. Mas o saldo de gols pode vir a ser importante lá na frente.

No resto do jogo, houve um certo equilíbrio. O Atlético está numa situação horrível, por isso saiu como um louco atrás do resultado, o que complicou um pouco a vida do Inter. Chegavam com certo perigo mas, felizmente, não conseguiram converter os ataques em gols.
Já o Inter teve chances muito claras para aumentar o resultado mas continua com problemas de passes e finalizações.

Costumo defender o Edinho, por toda a dedicação e algumas atuações magnifícas que já teve, mas hoje ele deixou muito a desejar.

Nilmar fez gol. Ótimo. Perdeu uns tantos outros, o que não é bom, mas no geral foi muito bem. É um saco ter que reclamar dele, mas só se cobra daqueles que sabemos que podem render mais.

Vários desfalques são confirmados para a próxima partida: Alex, Edinho e Ricardo Lopes. A ausência de Alex será sentida por todos; as dos outros dois, nem tanto. Porém, Ricardo Lopes fez uma boa partida hoje. De qualquer jeito, por motivo de força maior, Ângelo deve finalmente estrear com a camisa do Inter.

Jogar contra o Náutico, em Recife, com todos os desfalques... será uma tarefa difícil quebrar o tabu de não vencer fora numa situação assim, mas acreditemos que dá.




Internacional 1x0 Atlético-MG
Renan; Ricardo Lopes, Índio, Danny Morais e Marcão; Edinho, Magrão (Maycon), Guiñazu e Alex (Walter); Taison e Nilmar. Técnico: Tite. Edson; Marcos, Leandro Almeida (Gedeon) e Vinícius; César Prates, Márcio Araújo, Renan, Elton (Marques) e Serginho; Eduardo e Renan Oliveira (Rafael Aguiar). Técnico: Alexandre Gallo.
Gol: Nilmar (I), aos 6min do primeiro tempo. Cartões amarelos: Marcão, Alex, Ricardo Lopes, Edinho (I), Leandro Almeida, Marques (A). Público: 27.496 (24.334 pagantes). Renda: R$ 354.066,00. Arbitragem: Rodrigo Braghetto, auxiliado por Nilson de Souza Monção e Evandro Luis Silveira (trio paulista). Local: Beira-Rio, Porto Alegre.

D'Alessandro, a novela

Eu sei que é uma negociação difícil, por ser uma das maiores, em termos financeiros, que já se fez no futebol brasileiro, mas que dá agonia, isso dá.

É horrível porque o assunto se arrasta, sem se desenvolver. São sempre os mesmos comentários, sempre as mesmas considerações... Num instante ele está quase no Salgado Filho, no outro, os donos de seus direitos acham a proposta insuficiente.

Seria mais do que ótimo contar com um jogador como ele, que já demonstrou ter muita qualidade e interesse pelo jogo (pelo menos nos jogos do San Lorenzo que vi na Libertadores), mas precisamos saber que é complicado e que as chances do negócio dar pra trás são grandes.

O que dá esperanças de que o jogador vai mesmo vestir nossa amada camisa é que a direção está falando abertamente sobre o interesse e está sendo bastante clara ao falar das negociações. Sabemos, de experiências passadas, que isso é um indício favorável.

Se não der, paciência, mas desejo que ele venha. É contratação pra lotar o aeroporto, coisa que há muito não acontece por essas bandas.

domingo, 13 de julho de 2008

Atlético-PR 1x1 Internacional

Índio comemora o gol que garantiu o empate Uma atuação ruim mas que trouxe um resultado não tanto. Somar ponto fora de casa é sempre importante.

O Inter não ter jogado bem passa pela ausência de Guiñazu, mostrando que se ele for embora mesmo, vamos ter problemas grandes para resolver. Em seu lugar entrou Maycon, que não conseguiu fazer a ligação entre o meio e o ataque como faz o argentino. Talvez esse meio-campo tenha dado menos certo porque Magrão não está numa fase boa. No jogo contra o Coritiba, Maycon esteve em campo no lugar dele, Magrão, e a atuação do time foi bem superior a de hoje.
Assim, o ataque produziu quase nada hoje. Fora alguns chutes de Alex, bem defendidos pelo goleiro adversário, não houve perigo para a defesa do Atlético.

Outro problema foram os inúmeros erros de passe e a bobeira generalizada em alguns lances simples. Parece que o time fica com medo de jogar quando está fora do Beira-Rio! É difícil entender o que se passa, já que houveram mudanças (várias e grandes) e, ainda assim, a atitude jogando fora é a mesma: "primeiro vamos nos preocupar em não perder, se ganharmos é lucro". Onde já se viu isso? O motivador Evandro Motta não tinha voltado a freqüentar o vestiário do Inter? Tá precisando trabalhar esse aspecto.

De qualquer forma, a defesa se portou bem com a ausência de Sorondo. O fato novo dessa vez era a entrada de Danny, e não de Orozco, e viu-se que o guri dá muito mais conta do recado que o colombiano. Mais uma vez não tomamos gol de bola rolando, já estamos no 4° jogo assim.

O pênalti foi indiscutível: não aconteceu nada além do jogador do Atlético ter pisado na bola. Ninguém mais além do árbitro viu falta no lance! Na cobrança, Renan acertou o canto e foi bem nela, mas não alcançou o chute certeiro do adversário.
Poderíamos ter voltado para Porto Alegre com 3 pontos, não fosse isso, mas temos que admitir que o time não fez muito para merecer ganhar mesmo.

O mais importante foi não ter perdido fora de novo. Estamos sem perder já faz 4 jogos e isso dá mais ânimo para continuar lutando pelo menos pela vaga na Libertadores, se o título parece improvável.

Agora, há comentários sobre as deficiências de Marcão e Ricardo Lopes, e discordo muito quando se diz que eles não jogam bem porque não chegam no ataque. Isso precisa ser analisado vendo-se o que pede o treinador. Se não lhes pedem que façam isso, eles só estão cumprindo com o que lhes é pedido.
Lógico, os dois não são craques e dão bobeira em alguns lances, mas, no geral, cumprem com a função.
Acho que o Tite, nessa formação atual, dá prioridade para o meio criar jogadas do que realmente ter apoio vindo das laterais, tanto que, se fosse para ser assim, Ângelo estaria jogando, não Ricardo Lopes. Vamos ter uma visão real de como Tite pensa o time quando Bolívar puder jogar.

E perdi a paciência com o Nilmar. Só volto a falar dele quando começar a fazer o que é pago pra fazer: gols.




Atlético-PR 1x1 Internacional
Galatto; Rodolpho, Chico e Antônio Carlos; Douglas Maia (Willian), Alan Bahia, Valencia, Júlio dos Santos e Márcio Azevedo; Joãozinho (Renan (Pedro Oldoni)) e Ferreira.
Técnico: Roberto Fernandes.
Renan; Ricardo Lopes, Índio, Danny Morais e Marcão; Edinho, Magrão (Andrezinho), Maycon (Ramon) e Alex; Taison (Adriano) e Nilmar.
Técnico: Tite.
Gols: Alan Bahia (A), aos 13min do segundo tempo, Índio (I), aos 37min do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ricardo Lopes, Nilmar, Adriano, Alex (I), Chico, Antônio Carlos, Ferreira, Rodolpho (A).
Arbitragem: Giulliano Bozzano (DF), auxiliado por Ednilson Corona (SP) e Alcides Zawaski Pazetto (SC).
Público: 19.563. Renda: R$ 315.225,00. Local: Arena da Baixada, Curitiba.

sábado, 12 de julho de 2008

Rosinei

Apresentado hoje:


Nome: Rosinei Adolfo
Nascimento: 03/05/1983 (Lavrinhas-SP)
Altura: 1m70cm
Peso: 63 quilos
Posição: meio-campo

Clubes: Cruzeiro-MG (2002), São Caetano-SP (2003), Corinthians-SP (2004-2007), Real Murcia - Espanha (2007)

Títulos:
Campeonato Brasileiro de 2005 (Corinthians)*
Copa Sul Minas de 2002 (Cruzeiro)
Supercampeonato Mineiro de 2002 (Cruzeiro)

* Marcou 10 gols no Brasileirão de 2005

sexta-feira, 11 de julho de 2008

De novo, não!

Força, Sorondo! Sorondo está lesionado novamente e pára por aproximadamente 3 semanas.
É muito azar, tanto dele quanto do time, que melhorou muito com a presença do uruguaio.
O jogador, que vai recém completar um ano de clube, já está na sua 3ª lesão. Ao saber do novo problema, Sorondo foi embora sem dar entrevistas e visivelmente chateado. Em meio à recuperação da lesão anterior, o jogador chegou a chorar durante uma entrevista para uma rádio uruguaia, triste por estar impossibilitado de jogar por tanto tempo.

Eu, particularmente, confesso que sou fã de zagueiros, desde que vi um certo Gamarra jogar, e o Sorondo é, hoje em dia, meu jogador preferido do elenco do Inter, por isso fiquei tão triste e frustrada quanto ele ao receber a notícia.

Agora é torcer para que Danny Morais entre no lugar dele e mantenha o bom desempenho que a defesa vinha tendo. Melhor que o Orozco com certeza ele é.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

[juniores] Internacional 3x0 Cruzeiro-POA

Hoje foi decidido o campeonato estadual de futebol junior. Na decisão, as equipes do Inter e do Cruzeiro, de Porto Alegre.
Com o ingresso sendo 1Kg de alimentos não perecíveis, a torcida compareceu ao Beira-Rio em número razoável, para uma tarde de quinta-feira. Cerca de 3.500 torcedores, incluindo parte da Guarda Popular.

O jogo não foi uma beleza, mas isso é quase que regra hoje em dia, quando trata-se de uma decisão.
O time do Cruzeiro começou a fazer cera logo no início, mostrando que fora ao Beira-Rio para ser campeão com o resultado do primeiro jogo. E o Inter não produzia muito. Os guris iam para a frente de forma atabalhoada, errando passes simples. Tales era o pior deles. Não ganhou uma dividida e errou praticamente todos os passes. Saiu de campo vaiado.

O primeiro gol do Inter saiu de uma infelicidade do goleiro do Cruzeiro. Depois de fazer uma defesa difícil, ele tentou repôr a bola com velocidade, acabou chutando na cabeça do jogador Talles Cunha, do Inter, e ela foi parar no fundo do gol.

Os outros dois gols vieram através de Walter, que já está merecendo lugar no time de cima faz tempo.

O placar poderia ter sido de 4 se o Inter não tivesse desperdiçado um penâlti. O goleiro Agenor cobrou, fez, mas o árbitro mandou repetir pois um jogador Colorado invadira a área. Aí, então, o goleiro do Cruzeiro defendeu a cobrança ruim de Agenor.

O triste é saber que muitos desses garotos nem vão ser muito vistos por nós, torcedores, já que hoje em dia os dólares e os euros os levam para bem longe um instante depois de tornarem-se profissionais.




Internacional 3x0 Cruzeiro-POA
Agenor; Daniel, Pessanha (Tiago), Titi e Pedro; Sandro, Paulinho, Tales (Juliano) e Talles Cunha (Bruno); Walter e Guto (Jhon).
Técnico: Osmar Loss.
Fábio; Márcio (Abu), Alex, Leo e Douglas Silva (Max); Almir, João Pedro (Nunes), Alex Herber e Jéferson (Miguel); Maxwell (Jô) e Paulo Sérgio (Ismael).
Técnico Rovero Marquetti.
Gols: Talles Cunha (I), aos 20min do primeiro tempo, Walter (I), aos 29min do primeiro tempo, Walter (I), aos 23min do segundo tempo.
Cartões amarelos: Tite (I); João Pedro, Almir (C). Expulsões: Titi (I) e Almir (C).
Arbitragem: Jean Pierre de Lima, auxiliado por Cristiano Hennig e Carlos Alberto Bittencourt.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Internacional 1x0 Goiás

O que tá faltando pra esse aí é acertar a pontaria! Mais uma vitória. Essa, talvez, para realmente entrar no campeonato.

Não foi exatamente o esperado, pelo menos no primeiro tempo. Depois da atuação empolgante de domingo, esperava-se algo parecido do Inter na noite dessa quarta-feira, mas, de acordo com os comentários, o rendimento ficou abaixo do esperado. Isso deve-se muito ao Goiás, que veio completamente fechado, pensando mais em garantir um ponto num empate do que realmente nos 3 da vitória. Isso dificultou, e muito, a vida do pessoal do ataque, que não conseguiu produzir nem sequer chutes de perigo, quanto mais gols. Foram apenas duas finalizações na primeira etapa.

No intervalo, Tite tirou Guiñazu, que já tinha amarelo, e colocou Adriano no lugar. Com essa mudança conseguimos o placar. Logo aos 3 minutos do segundo tempo, Nilmar roubou uma bola do zagueiro adversário e cruzou para a área onde estava Adriano, que chutou e marcou o único gol da partida.
Não só por ter feito o gol que a entrada de Adriano melhorou o Inter. Com ele em campo, Nilmar ficou mais livre e pôde enfernizar a vida da defesa do Goiás. O que falta pra ele ainda é a finalização. Vendo os lances depois, ele perdeu gols que não pode perder, sendo o ótimo jogador que é. Talvez lhe esteja faltando um pouco de empenho, ficar um pouco mais de tempo treinando as finalizações.

Alex e Taison não repetiram as belas atuações da última partida, mas não se pode querer que eles brilhem sempre, além de terem sido prejudicados pela forte marcação.

Mais um jogo sem tomar gol. Ótimo. Seria o 3° em seqüência, contando-se o greNAL, em que o gol tomado foi de penâlti, sem culpa alguma para a defesa.
Aliás, Índio foi votado, pelo menos na Rádio Gaúcha, como o melhor jogador da partida.

A torcida fez sua parte e demonstrou o carinho por Iarley, agora no Goiás. Não fez exatamente o mesmo com Gabirú, que entrou no segundo tempo. Felizmente, a dupla não repetiu a tabela que resultou naquele gol do dia 17/12/2006.

No próximo domingo, às 16h, em Curitiba, contra o Atlético-PR, é que vamos saber se o time engrenou mesmo ou foi só o fato de estar jogando em casa que fez a diferença. Para esse jogo teremos um desfalque certo: Guiñazu levou o 3° amarelo e está fora. Já Renan estará novamente à disposição, resta saber se Tite premiará Clemer com a titularidade, pelas boas atuações tanto contra Coritiba quanto Goiás, ou se o goleiro titular volta.
Precisamos vencer a partida para ganhar ainda mais confiança no campeonato. Fora os pontinhos preciosos que nos aproximariam da zona da Libertadores.

Dados do jogo
Internacional (1): Clemer; Ricardo Lopes, Índio, Sorondo e Marcão; Edinho, Magrão, Guiñazu (Adriano) e Alex; Taison (Maycon) e Nilmar (Andrezinho). Técnico: Tite.

Goiás (0): Harley; Henrique, Ernando e Paulo Henrique (Rafael Marques); Vítor, Fernando, Ramalho, Paulo Baier (Adriano Gabiru), Romerito e Júlio César (Schwenk); Iarley. Técnico: Hélio dos Anjos.

Gols: Adriano (I), aos 3min do segundo tempo. Cartões amarelos: Paulo Henrique, Vítor, Henrique (G). Alex, Guiñazu, Edinho(I). Público: 26.535 (23.742 pagantes). Renda: R$ 317.070,00
Arbitragem: Péricles Bassols Pegado Cortez (RJ), auilxiado por Gilson Bento Coutinho (PR) e Alcides Zawaski Pazetto (SC). Local: Beira-Rio, Porto Alegre.

domingo, 6 de julho de 2008

Internacional 3x0 Coritiba

Taison e Alex deram trabalho para o Coritiba A melhor apresentação do Inter no atual campeonato. Uma defesa segura, um meio-campo que não dava espaços e um ataque que produziu gols. Finalmente.
Foi a primeira vez que o ataque conseguiu fazer mais de dois gols (isso que só conseguiu fazer dois contra o Botafogo, de resto, sempre fez só um) e a segunda vez, fora a estréia contra o Vasco, que o time não tomou gol. Isso mostra evolução tanto de um lado quanto de outro.

A defesa é, visivelmente, o ponto que mais melhorou com Tite, que também teve a sorte de poder contar com a volta do Sorondo. O zagueiro uruguaio é muito bom por si só, e ainda dá confiança para os companheiros. Finalmente vemos o Inter ganhando bolas pelo alto!
O ataque produziu quando Alex foi avançado e Taison entrou no meio. Com o Alex mais livre lá na frente, fica mais fácil para ele dar seus potentes chutes. Só nesse jogo foram uns 5, sendo que 2 deles entraram e os outros passaram muito perto.

Aliás, Alex e Taison foram, indiscutivelmente, os destaques de uma partida onde todos jogaram bem.
Alex pelos 3 gols, sendo um deles de pênalti e o terceiro num chutão lindo de longe. E Taison pela ousadia, vontade e determinação. O guri não desistia de bola nenhuma! E quando dava suas arrancadas, adversário nenhum alcançava. O que ele precisa melhorar um pouco é acreditar nele mesmo. O que o Adriano tem de fominha, o Taison tem de "desapegado". Ele pega a bola e parece que a primeira coisa que pensa é em armar a jogada e passar para alguém concluir. Precisa pegar confiança pra concluir mais. Foi apenas um chute nessa partida. Mas é a promessa da vez no Beira-Rio. Estreou como titular num greNAL e foi muito bem, entrou de novo hoje e arrasou. Se mantiver a média das atuações, vai, sem dúvida, ser o destaque do campeonato e dar muitas alegrias para os Colorados.

Os outros jogadores ficaram um pouco ofuscados pelas boas atuações dos dois, mas todos renderam bastante, especialmente Clemer, que substituiu Renan, que cumpria suspensão automática pela expulsão no greNAL. O goleiro não foi muito exigido, mas fez belas defesas quando necessário e recebeu o merecido carinho da torcida.

O destaque negativo continua sendo Nilmar. Ele ajuda, lógico. Hoje, "produziu" um pênalti para o Inter. No entanto, erra demais. A bola e ele não vão atravessar adversários ou simplesmente se materializar atrás de dois deles. Parar um pouco, voltar a jogada e tentar de novo produzem mais efeito do que tentar passar no meio de dois e perder a bola.

Não dá para deixar de lado que o Coritiba não foi realmente um adversário perigoso. O desafio agora é manter essa produção e repetir essa atuação contra adversários que mostrem-se melhores.




Internacional 3x0 Coritiba
Clemer; Ricardo Lopes, Índio, Sorondo e Marcão; Edinho, Guiñazu, Maycon (Jonas) e Taison (Andrezinho); Alex (Adriano) e Nilmar.
Técnico: Tite.
Edson Bastos; Marcos Tamandaré, Tiago Bernardi, Felipe e Ricardinho (Rubens Cardoso); Rodrigo Mancha, Alê (Marlos), Leandro Donizetti e Carlinhos Paraíba; Michael (Cadu) e Keirrison.
Técnico: Dorival Júnior.
Gols: Alex (I), aos 29min do primeiro tempo, 24min do segundo tempo, de pênalti, e 29min do segundo tempo.
Cartões amarelos: Leandro Donizetti, Alê, Ricardinho e Bernardi(C). Taison e Adriano (I).
Arbitragem: Wilson Seneme, auxiliado por Nilson de Souza Monção e Carlos Nogueira (trio paulista).
Público pagante: 23.829. Público total: 27.528. Renda: R$ 357.180,00. Local: Beira-Rio.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Bolívar

(Re)Apresentado hoje:


Nome: Fabian Guedes (Bolívar)
Nascimento: 16/08/1980 (Santa Cruz do Sul-RS)
Altura: 1m85cm
Peso: 75 quilos
Clubes: Inter (2003-2006) e Mônaco (2006-2008)
Títulos: tricampeão gaúcho (2003-2004-2005) e campeão da Libertadores (2006) pelo Inter.