quarta-feira, 7 de maio de 2008

Internacional 1x0 Sport

Não foi uma boa atuação mas o que importa é o resultado, que significa vantagem para o segundo jogo.
Alex mais uma vez foi o salvador da pátria colorada e fez o gol tão necessário.
A opção de Andrezinho para a vaga de Magrão provou não ser a melhor solução para o problema. O jogador não foi bem e perdia quase todas as bolas para o seu marcador. A entrada de Gil em seu lugar no segundo tempo melhorou bastante o time.
Nilmar não conseguiu marcar novamente. Perdeu muitos gols e, no segundo tempo, deu lugar a Iarley, dessa vez com mais propriedade de quando foi substituído em Caxias.
Houve muitos erros de passes que ocasionavam perdas de bolas importantes. No entanto a zaga se comportou razoavelmente bem, com Orozco melhorando bastante em suas atuações. Pecaram apenas algumas faltas bobas, que levaram perigo à área colorada.
O saldo negativo da vitória é a zaga desmantelada para o jogo de volta. Índio e Marcão não jogarão em Recife. Índio pelo segundo cartão amarelo e Marcão também o seria, não fosse sua expulsão quase no final da partida. Abel já teria a possibilidade de escalar Sorondo para essa partida, mas, nesse caso, há o problema da quantidade de estrangeiros em campo. Espera-se, então, para saber se sai Bustos para a entrada de Sorondo ou se o Inter vai de Sidnei e Titi.
A grande vantagem é poder até perder, se o Inter marcar e a diferença for de apenas um gol. Como o time geralmente faz gol, é uma vantagem e tanto.

O foco continuará na Copa do Brasil, mesmo o Brasileirão começando nesse domingo, com o confronto com o Vasco, no Beira-Rio. Imagina-se que alguns jogadores serão poupados nessa partida.
Ganhar a Copa do Brasil deve ser a prioridade no momento, mas não se deve esquecer que o Campeonato Brasileiro é a maior competição do Brasil e é um título que não ganhamos (no papel, pelo menos) há quase 30 anos. Seria importante não começar mal na competição.

Dados do jogo
Internacional (1): Clemer; Índio, Orozco e Marcão; Bustos, Danny Morais, Andrezinho (Gil, intervalo), Alex (Jonas, 41min2ºt) e Guiñazu; Nilmar (Iarley, 29min30seg2ºt) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.

Sport (0): Magrão; Luizinho Neto, Igor, Durval e Dutra; Daniel Paulista, Sandro Goiano (Júnior Maranhão), César e Romerito; Carlinhos Bala (Cássio) e Enilton. Técnico: Nelsinho Batista.

Gol: Alex (I), aos 8min do segundo tempo. Cartões amarelos: Índio, Marcão, Guiñazu (I), Daniel Paulista, Sandro Goiano, César, Romerito, Luizinho Neto (S). Expulsão: Marcão (I). Renda: R$ 310.475,00. Público: 41.766 (37.491 pagantes). Arbitragem: Paulo César Oliveira (Fifa-SP), auxiliado por Roberto Braatz (PR) e Emerson Augusto de Carvalho (SP). Local: Beira-Rio.

Seleção, Sport e Suspensão

Índio, Alex e Guiñazu A Seleção do Campeonato Gaúcho foi divulgada nessa segunda-feira e os prêmios entregues em noite de gala no Teatro São Pedro. Tudo muito bonito não fosse o fato da seleção ser uma escolha altamente política e nada técnica.
Como explicar a presença de apenas três jogadores do campeão? E também três do eliminado nas quartas-de-final?
Léo é o único jogador dos da azenha que até merece a menção, mas Roger e Perea é simplesmente descabido. O primeiro foi eleito pelo nome; o segundo, sabe-se lá o porquê.
E nisso, Magrão, que merecia muito mais do que qualquer um desses dois, ficou de fora da seleção dos melhores do campeonato.
No entanto, os três jogadores colorados que foram escolhidos, foram com muita propriedade: o zagueiro Índio, o volante Guiñazu e o meia Alex. Alex ainda levou o prêmio de melhor jogador da competição e dividiu o de goleador com Mendes, do Juventude.

Voltando a Magrão, o jogador ficará de fora da partida contra o Sport, pela Copa do Brasil, devido à lesão ocorrida na final do Gauchão. Deve ficar de fora por 20 dias.
Seu substituto é uma incognita. Com a entrada de Andrezinho o time perderia em marcação mas ganharia mais uma alternativa de ataque, o que é importante quando se quer ganhar, e bem. Já com a entrada de Jonas, a equipe ganha na marcação, o que também é importante quando não tomar gols é uma das prioridades. Vê-se que Abel tem uma escolha importantíssima a fazer.

E Magrão é a pauta involuntária do dia. O lance que gerou muita controvérsia no jogo contra o Paraná e que passou despercebido pelo árbitro, mas não pelas câmeras de TV, lhe rendeu uma suspensão de 2 jogos. Como ele já estaria naturalmente fora pela lesão, saiu ganhando.
Sidnei pegou um jogo de suspensão pela expulsão no mesmo jogo. Cumpre, então, suspensão automática contra o Sport. Outro que não é perda grande pois é reserva.

domingo, 4 de maio de 2008

Internacional 8x1 Juventude

O time campeão

CAMPEÃO!


Eu ainda não vi o jogo. O ciclone real, que praticamente devastou a cidade, me deixou sem energia elétrica por mais de 50 horas. Mas, ah, o destino... quem sabe o que teria ocorrido caso eu estivesse em frente a TV e não colada ao rádio?

Fernandão mostrou porque é o capitão do Inter Logicamente, não posso comentar nada da partida. Nem os gols pude ver direito. Até agora só vi uma vez.
Mas posso comentar o sentimento de ter passado a semana ouvindo os dirigentes do adversário reclamarem disso, daquilo, da torcida deles agradecendo Fernandão pelo erro no primeiro jogo e cantando o nome dele quando o sistema de som do Beira-Rio o anunciou. Aí que entra o Ciclone Fernandão. Pisem nos calos dele e verão... É disso que a gente precisa, de um Fernandão irritado, que aparenta estar acima de tudo e de todos mas no fundo está querendo calar esse tudo e esse todos. E ele fez isso. Duvido que depois de seu terceiro gol os juventudinos ainda lembrassem que ele errou no primeiro jogo. Já não deviam nem lembrar mais como chegar no ônibus pra ir pra casa.

Teve gol de Alex, empatando na artilharia; teve gol de Nilmar, desencantando; teve gol de Danny Morais, mostrando que temos mais um menino do Beira-Rio que vai arrasar no futuro; teve gol do Índio, tanto a favor quanto contra; teve até gol do Clemer, quem diria, cobrando pênalti e encerrando a supergoleada. Poderia citar todos os outros jogadores, pois todos merecem menção pela garra e vontade. Até aqueles que não entraram em campo ou nem se fardaram para o jogo. Esse grupo, tão unido, é que leva o Inter para a frente.

Todos os gols que não saíram nas 3 derrotas para o time de Caxias foram empilhados em um único jogo. E mesmo sem ter visto o jogo, pelo escore, dá pra saber que o time jogou muito bem. Ninguém que joga mal faz 8 gols. Aliás, 9, já que o gol do Juventude também foi do Inter, contra. Até isso o Inter teve que fazer por eles.

A vitória significa o título gaúcho, a 38° vez que o Inter é o campeão dessas terras, mas ficará marcada na história por todos os detalhes que fazem dela algo digno de lembrança.

Vitórias épicas, goleadas históricas, títulos... Os jogadores do Inter que se cuidem, estão nos acostumando muito, muito mal.

Campeão Gaúcho 2008




Internacional 8x1 Juventude
Clemer; Índio, Orozco e Marcão; Bustos (Jonas, 15min2ºt), Danny Morais, Magrão, Alex (Andrezinho, 23min30seg2ºt) e Guiñazu; Fernandão (Iarley, 33min25seg2ºt) e Nilmar.
Técnico: Abel Braga.
Michel Alves; Elvis (Leandro Cruz), Laerte, Nunes e Márcio Goiano (Zezinho); Juan Perez, Hércules (Maicon), Hélder e Lauro; Ivo e Mendes.
Técnico: Zetti.
Gols: Danny Morais (I), aos 25min30seg do primeiro tempo, Fernandão (I), aos 29min do primeiro tempo, Fernandão (I), aos 31min do primeiro tempo, Alex (I), aos 37min20seg do primeiro tempo, Fernandão (I), aos 4min35seg do segundo tempo, Nilmar (I), aos 9min do segundo tempo, Índio (J, contra), aos 12min30seg do segundo tempo, Índio (I), aos 32min do segundo tempo, Clemer (I), aos 45min30seg do segundo tempo.
Cartões amarelos: Danny Morais, Orozco (I), Juan Perez, Nunes, Elvis, Mendes (J).
Arbitragem: Carlos Simon, auxiliado por Altemir Hausmann e José Carlos Oliveira.
Renda: R$ 526.650,00. Público: 42.866 (38.210 pagantes). Local: Beira-Rio.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Nota oficial

ESCLARECIMENTO SOBRE VENDA DE INGRESSOS

Em consideração a brava torcida do Inter e da opinião pública em geral, diante da repercussão assumida pela não-disponibilidade de ingressos para o jogo final do Campeonato Gaúcho de 2008, o Clube faz alguns esclarecimentos:

1. É nosso entendimento que os nossos torcedores sempre foram indispensáveis para a conquista dos nossos maiores triunfos. Dentro das nossas reais possibilidades sempre buscamos formas de facilitar o acesso ao estádio Beira-Rio;

2. Apesar disso, nos deparamos com o fato de que nosso estádio possuí limitação física, em especial quando, paralelamente, colhemos com sucesso o desejado crescimento do nosso quadro social;

3. A modalidade de Sócio Campeão do Mundo, oferecida aos nossos torcedores, garante a aquisição prévia e privilegiada de ingresso para as partidas de futebol, com preço acessível (50% do valor do ingresso), com mensalidade de R$ 20,00;

4. Alcançamos a marca de mais de 60.000 sócios, apenas comparável aos maiores clubes do mundo;

Diante disso, sem qualquer desprezo aos nossos torcedores, não possuímos condições concretas de disponibilizar ingressos para a grande final do próximo domingo. Eles se esgotam no direito dos sócios de aquisição antecipada.

Nunca é demasiado repetir que a grandeza do nosso Inter será ainda maior com a garantia de um sólido quadro social.

Pedimos, pois, a compreensão de todos. A frustração colhida por parte de nossos torcedores não recolhe causa em qualquer ação restritiva do Sport Club Internacional.

Domingo é dia de cobrir o Estado de vermelho, de levar nossas bandeiras às ruas, de torcer em todos os locais. Contamos contigo fiel torcedor.

Assessoria de Comunicação do Sport Club Internacional

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Quartas e Domingo

Contrariando as expectativas de boa parte da crítica esportiva e também dos torcedores, o classificado para enfrentar o Inter nas quartas-de-final da Copa do Brasil é o Sport, de Recife, que venceu o Palmeiras por 4x1, na Ilha do Retiro, depois do empate sem gols em São Paulo.
Não se pode dizer que isso facilitou ou dificultou a vida do Inter. Cada adversário oferece problemas diferentes para serem superados. Obviamente que o Palmeiras, pelo elenco qualificado e o treinador considerado um dos melhores do país, representava um risco teórico maior. Mas o time de Pernambuco demonstrou que tem sua força e merece respeito.
A primeira partida será no dia 07/05, próxima quarta-feira, no estádio Beira-Rio. A partida de volta, no Recife, será na quarta seguinte, dia 14/05.

Já o jogo da decisão do gauchão promete. Guiñazu está definitivamente de volta, o que é um alívio imenso para os torcedores. Com certeza não sou a única que se sente órfã de Guina quando ele não pode jogar. Já Alex parece que está começando a querer jogar também, mas ainda é dúvida.
O meio deve ter a volta de Jonas e não Danny Morais, que foi muito bem em Caxias.
Foi até mencionado na imprensa que Sorondo pudesse estar presente na final, mas ele deve voltar mesmo na estréia no Brasileiro, contra o Vasco, no domingo seguinte ao da final.
Já a torcida com certeza tomará todos os espaços do estádio para essa final. A briga foi grande por um ingresso e, devido a isso, já estão todos esgotados os designados à torcida colorada.

Os torcedores não-sócios sentiram-se prejudicados pela política do clube de reservar os lugares para os sócios. No entanto, não se pode condenar a direção por privilegiá-los. São esses que, indo ou não aos jogos, contribuem mensalmente com os cofres do clube e merecem ter essa vantagem. E falo isso também tendo ficado sem ingresso, justamente por ainda não ser sócia.
O erro do Internacional é, a essa altura, já com 65.000 sócios, ainda não ter maneiras de os sócios da modalidade antiga, que não pagam ingresso, manifestarem seu desejo ou não de irem aos jogos, permitindo, assim, que seus ingressos sejam comercializados.
Quando chegar aos 100.000 sonhados pelos dirigentes, a coisa vai ser bem pior. E brasileiro não tem mentalidade de europeu, que se contenta em pagar pra ajudar o clube e ir em apenas alguns jogos designados. Aqui, quem paga vai querer alguma coisa em troca. O Inter vai ter que achar alguma coisa para dar para a metade de seus sócios, que não poderão entrar no estádio em todos os jogos.
Mas com certeza esse quadro social seria de extrema valia para as finanças do clube e também uma garantia de que o estádio teria sempre um bom público.