Por um lado, uma vitória magra sobre um adversário infinitamente menor pode colocar dúvidas sobre a qualidade do grupo; por outro, é sempre mais gostoso quando a vitória e a vaga vêm depois de um jogo dificílimo como esse.
Desperdiçamos jogadas preciosas no primeiro tempo. E podía-se ver, não só pelas jogadas afobadas mas também nos rostos dos jogadores, que havia uma ânsia coletiva, o que só atrapalhava.
Nem posso falar do segundo tempo pois não vi. Não aguentei ver mais. Fiquei só na escuta.
Há quem ainda pregue que o União é um time ruim. Continuo não achando. Eles souberam fazer exatamente aquilo que tinham que fazer para não permitir ao Inter ter uma vitória fácil. E nem precisaram abdicar do ataque para fazer isso!
Uma coisa que se sobressaiu nessa partida foi que a torcida — finalmente! — jogou a favor do time e não vaiou durante o jogo. Aparentemente houve uma consciência coletiva de que o que o time precisava era apoio, e não de críticas nada construtivas. Não sou contra críticas e cobranças, mas tem hora e lugar pra isso, e durante uma partida tensa, valendo vaga pra próxima fase de uma competição não é hora nem lugar pra isso.
Obviamente, imagino que a vitória no greNAL tenha tido um papel importante nessa demonstração de "paciência" do torcedor. Infelizmente, o normal não é acontecer isso.
Lauro; Bolívar (Alecsandro), Índio, Álvaro e Kléber; Guiñazu, Magrão, Andrezinho (Giuliano) e D´Alessandro; Taison e Nilmar (Danilo Silva). Técnico: Tite. | Paulo Sérgio; Alex Mineiro, Rodrigo e Odvan; Richard, Rocha, Wender, Jonas (Dilmar) e Maciel; Clodoaldo (Cleidir) e Diogo. Técnico: José Humberto. |
Gols: Índio (I), aos 21min do segundo tempo, Alecsandro (I), aos 28min do segundo tempo. Cartões amarelos: Paulo Sérgio, Rodrigo, Odvan, Alex Mineiro, Wender (U), Andrezinho (I). Arbitragem: Wagner Tardelli, auxiliado por Alcides Zawaski Pazetto e Luis Alberto Kallenberger. Público: 26.387 (23.783 pagantes). Renda: R$ 302.905,00. Local: Beira-Rio, Porto Alegre. |
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