quarta-feira, 9 de abril de 2008

Ataque e bergamota

Nilmar Nilmar volta e torna-se um problema? Quem sai para que ele possa entrar? O óbvio seria voltar ao time de Dubai, com Iarley indo para o banco. Mas será que o Abel vai se contentar com o óbvio? O próprio Iarley já manifestou a vontade de ver o time com três atacantes. Com todo o respeito ao melhor jogador do Inter na final do Mundial de 2006, isso não é hora pra fazer testes. A única vez em que a formação Fernandão-Iarley-Nilmar entrou em campo foi em novembro de 2007, contra o Vasco. O resultado foi favorável, mas já passaram-se 5 meses e muita coisa mudou. Especialmente a zaga. No jogo contra o Vasco ainda tínhamos Sorondo. Como administrar um time "faceirinho" como esse com uma zaga que vem se provando pouco confiável como a do Inter? Além disso, essa formação muito provavelmente acarretaria na saída de Bustos, o que, convenhamos, não é o que a torcida quer.
O ideal seria, então, que até a volta de Sorondo, Abel se decidisse pela formação de Dubai, que já não tinha Edinho. Wellington Monteiro permanece no meio, Bustos na lateral direita e troca-se apenas um atacante pelo outro.
Lógico, essa discussão só é válida se Nilmar for mesmo confirmado como titular. Se Abel decidir-se por mantê-lo no banco, a discussão muda: afinal, Nilmar está em condições de jogar uma partida inteira ou não? Se sim, por que o treinador o deixaria de fora do time?
Essas e outras perguntas provavelmente só serão respondidas no domingo, às 4 da tarde, quando o Inter entrar em campo para enfrentar o Caxias.


Laranja Mecânica: Seleção Holandesa de 1974
Soube que a Placar publicou um artigo sobre o esquema tático do Internacional e apelidou o já apelidado "carrossel" de "bergamota mecânica", em referência à Laranja Mecânica, apelido da seleção holandesa da copa de 1974. Enquanto pode ser apenas uma gracinha sem graça do autor do artigo, não consigo deixar de ver um certo desdém por trás dessa adjetivação. O fato de terem feito um extenso artigo sobre a forma de jogar do time é algo a se elogiar, mas as invencionices de apelidos é algo dispensável. Rotular, além de inútil, é falta de educação.

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